Mariza Paulo Bragança – Diretora da Conafill – Consultoria, Auditoria e Assessoria Fiscal (Abre Campo) – Mestre em Ciências Contábeis; especialista lato sensu em Perícias Contábeis, Auditoria e Controladoria; e professional and self coaching/PSC pelo Instituto Brasileiro de Coaching/IBC
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157 anos… Talvez pensemos na idade de um município, de um estado ou país de forma abstrata. Não pensamos da mesma forma que pensamos nossa passagem individual pelo tempo.
Ao pensarmos em nosso próprio aniversário, pensamos que estamos mais maduros para enfrentar os problemas, que com o tempo aparecerão as rugas, que nossos exames médicos estarão alterados e por aí vai…. De verdade, à medida que envelhecemos só nos reconheceremos maduros, se dermos a devida leveza às coisas que o tempo que nos resta nos proporciona.
Após passarem-se 157 anos, o quão mais leves as coisas se tornaram e o quanto precisamos agradecer aos nossos antepassados por deixarem um pedaço do mundo que se chama Ponte Nova mais leve para nós?
Honrar os índios que aqui habitavam, os escravos que construíram maravilhas com o suor de seu trabalho, as crianças que trabalharam nos canaviais sem proteção dos adultos, nas mulheres que gestavam filhos de Ponte Nova sem conhecimento e cuidados médicos e honrar tudo isso com a leveza de olhar para um passado que foi construído para que estivéssemos aqui hoje.
Olhar para a idade do nosso município como quem amadureceu e não como quem envelheceu é enxergar as pessoas e as coisas que foram construídas, porque alguém deu o grito para a liberdade, para a justiça e para a integridade das coisas e seus acontecimentos.
Nestes 157 anos, nosso imenso obrigado aos antepassados que pagaram com suas vidas o desenvolvimento da história de Ponte Nova e que sejamos capazes de construir uma história que, hoje, pode ser muito mais leve e próspera, se nos responsabilizarmos pelo nosso amadurecimento. Afinal, Ponte Nova é o que é pelo que fazemos dela e por ela.