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Tentou matar a mulher: pena de 14 anos e indenização de R$ 30 mil

A tentativa de homicídio foi agravada pelo motivo fútil em ocorrência de violência familiar contra a mulher, que recebeu pancadas até desmaiar.
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Números da violência em nosso trânsito

 Lido na Câmara, o relatório da 21ª Companhia Independente da Polícia Militar revela importantes – e inéditos – números e percentuais para se mensurar a violência no trânsito em Ponte Nova.
 
O documento detalhado na página 13 constatou, no comparativo de janeiro a setembro de 2022 e 2023, que os acidentes ocorrem principalmente às terças-feiras (de 59 para 77 ou 30,51%) e aos domingos (de 60 para 71 ou 18,33%).
 
Considerando-se as vias, houve aumento – no período – de ocorrências principalmente nas avenidas Dr. Otávio Soares (de 12 para 25 ou 108,33%) e Vereador João Evangelista (de 15 para 22 ou 46,67%). Em trechos de rodovias, é relevante o apurado na MG-262 (de 11 para 28).
 
É oportuno lembrar que, considerando os dois períodos, só houve redução nos casos de acidentes decorrentes de derrapagem (de 32 para 22). São crescentes os totais de:
 
– Falta de atenção direcional (de 257 para 266).
– Má visibilidade (de 22 para 43).
– Não observação da distância de segurança (de 13 para 24).
– Defeito nas vias (de 19 para 23).
– Animal na pista (de 14 para 23).
– Direção alcoolizada (de 14 para 23).
– Defeito em veículo (de 12 para 15). 
 
Em Ponte Nova, como em todos os lugares, o comportamento das pessoas no tráfego é considerado o elemento que mais contribui para os acidentes. 
 
De fato, a principal razão das ocorrências no país é a negligência dos condutores de veículos automotores e suas atitudes imprudentes, marcadas pela falta de atenção e de respeito à sinalização e às leis de trânsito. Pesam ainda a pressa, a negligência e a imperícia, num estressante clima de direção agressiva.
 
Divagações à parte, conclui-se (diante do documento da PM) que o Departamento Municipal de Trânsito/Demutran e a Câmara têm em mãos informações que merecem ser avaliadas por profissionais da engenharia de tráfego.
 
Outra revelação impressionante está nas intensas limitações com as quais o Demutran convive – ou conviveu – diante da meta de equacionar as demandas da acessibilidade e as rotinas de gestão do trânsito. 
 
Desejamos que o Legislativo e o Executivo encontrem a fórmula para equacionar tal cenário.
 
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