Cidade onde um em cada quatro jovens de 14 a 17 anos diz já ter sofrido bullying, Belo Horizonte vai receber professores e diretores de todo o Estado para discutir o problema num fórum nos próximos dias 31/8 e 1º/9. No encerramento do encontro, será lançado o Movimento Antibullying Brasil. Não há notícia de participação de PN no evento, mas sabe-se que escolas de nossa cidade mantêm, há 2 anos, campanhas antibullying.
Grupo de BH, composto por educadores, juristas, cientistas políticos e outras pessoas e entidades interessadas no tema, pretende mapear a ocorrência das agressões, descobrindo áreas nas quais o problema é mais grave. Só podemos combater com eficiência aquilo que conhecemos bem, afirma a terapeuta de família Cecília Regueira, diretora-executiva do Instituto Hartmann Regueira, realizador do fórum, que deve reunir mais de 700 pessoas.
O movimento nacional também pretende analisar causas e tipos de bullying, além de apresentar propostas. Em Belo Horizonte, por exemplo, já faz um ano que há uma lei para punir as agressões, mas não sabemos quais foram os resultados práticos, diz Cecília.
O estudo, mostrando que 26% dos adolescentes entre 14 e 17 anos na Capital já foram vítimas de intimidações ou brincadeiras humilhantes, foi feito pela psicóloga Michelle Ralil da Costa na UFMG.