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InícioSEGURANÇACinco anos do desaparecimento de Michele

Cinco anos do desaparecimento de Michele

Neste 1º/8, completam-se 5 anos do desaparecimento de Michele de Souza Ferreira, 11 anos. Ela saiu de casa, às 6h20 de 1º/8, para fazer a pé o trajeto de 1km entre a sua casa e a EM Antônio Firmino Bitencourt, na localidade rural Santana, em Amparo do Serra, onde ela cursava a 4a série do Ensino Fundamental. Nas semanas seguintes, policiais militares, civis e do Corpo de Bombeiros/Ouro Preto (com apoio de cães farejadores), bem como familiares e populares, tentaram sem sucesso localizar a menina.

Nesta semana, o jornal “Hoje em Dia”/BH atualizou o drama da família, ao registrar pesquisa sobre desaparecidos no Estado. Íris Aparecida de Souza, tia de Michele, lembra que apenas a mochila dela foi localizada numa estrada rural. “A família toda sofre, o pai dela adoeceu, mas mantemos a esperança”, diz ela.

A mãe, Lúcia de Souza Ferreira, só descobriu o desaparecimento quando, notando que Michele não voltou da aula, foi à escola e recebeu a informação de que a filha não esteve, naquela manha, naquela unidade de ensino. Houve alerta nas imediações, e, na companhia de integrantes do Conselho Tutelar serrense, iniciaram-se as buscas em casas de amigos, vizinhos e parentes. Populares localizaram o material escolar da menina num buraco lateral na estrada da localidade de Estiva, onde havia marcas de pneus de automóvel.

Familiares contaram à PM que na véspera, às 10h, motocicleta com as cores vermelha e verde passou defronte à casa de Michele – que brincava no quintal -, com o seu condutor parando o veículo pelo menos 3 vezes.

Na época, a delegada Sylvânia Guedes instaurou inquérito e, uma semana depois, mencionou a localização de suspeito (o nome foi preservado), que prestou depoimento e acabou liberado. “Quero a minha filha, viva ou morta, para acabar com o nosso sofrimento”, disse a esta FOLHA, na época, Idalino Gomes Ferreira, pai de Michele. “Estamos sofrendo demais, e procuro forças para esperar minha filha. Sinto que ela está viva”, arrematou a mãe, Lúcia. Semanas depois houve manifestação pública no Centro serrense, apelando-se às autoridades para manutenção das buscas.

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