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InícioREGIÃOProjeto Carbono Zero na Semana do Fazendeiro

Projeto Carbono Zero na Semana do Fazendeiro

O projeto “Carbono Zero”, vinculado à recém-concluída Semana do Fazendeiro, da Universidade Federal de Viçosa/UFV, calculou a quantidade de carbono emitida durante o evento, e – para compensar o dano – providenciou-se plantio de mais de 200 mudas de 17 espécies nativas em área próxima ao Espaço Aberto de Eventos da UFV.

A medição, também chamada de “Pegada de Carbono”, foi mensurada a partir do consumo de energia elétrica, combustível, efluentes de banheiros químicos, gás GLP (de cozinha), material gráfico e lenha queimada nas caldeiras. Segundo o coordenador-geral do projeto, Ricardo Martiniano, em 2012 houve evolução na captura de dados para realizar a neutralização. A equipe não apenas utilizou equipamentos e mecanismos mais precisos de coleta, como também se antecipou na visita aos locais da UFV onde a medição é realizada.

No estande mantido pelo projeto durante a Semana do Fazendeiro, os produtores rurais também puderam calcular a quantidade de carbono que emitem em suas propriedades. Para isso, forneceram dados sobre suas áreas de plantio e floresta e o número de cabeças de gado. Com esses dados, a equipe da UFV fica sabendo quanto o agricultor fixa ou sequestra de carbono, fazendo balanço positivo ou negativo.

Os agricultores que passaram pelo estande não só fizeram a Pegada de Carbono, como também ganharam muda para plantar em sua propriedade. A intenção é que ela contribua simbolicamente para a neutralização da quantidade de gás emitida.

O coordenador-técnico/científico do Carbono Zero, professor Laércio Antônio Gonçalves Jacovine, destaca que a meta da UFV, via Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e do Departamento de Engenharia Florestal, é fazer da Semana do Fazendeiro crescentemente evento correto ecologicamente, além de local de informação e motivação para as pessoas utilizarem técnicas agrícolas sustentáveis.

Desde 2010, quando o projeto começou, já houve redução de 10 toneladas na emissão de carbono e foram plantadas 600 mudas de 20 espécies nativas da Mata Atlântica. Para os próximos anos, a ideia da equipe é levar os agricultores para conhecerem as áreas que receberam as mudas.

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