A portadora de deficiência Silvana da Conceição Barbosa emocionou os que foram à reunião do Conselho Municipal de Saúde/CMS, em 28/6, pela força de vontade com que superou os lances de escada do prédio da Secretaria de Saúde. Ela integra o programa de autodefensores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais/Apae, formado por 25 assistidos pela entidade e alunos da Escola Helena Antipoff, que funciona no prédio-sede, no alto do CDI.
Trabalhamos para promover a autonomia e independência das pessoas com deficiência, disse ela no plenário, acompanhada por dirigentes da Apae. Silvana cobrou ações de inclusão na área da saúde e sensibilizou Varneli Bemfeito/secretária municipal do setor: A presença dela aqui já mostra nossa deficiência de acessibilidade. Muitos prédios da cidade não estão preparados para os deficientes, e isso tem que mudar, finalizou a dirigente.
O plenário do Conselho de Saúde abriu espaço para a Apae
A coordenadora do Programa/Vânia Maria Toledo explica o desenvolvimento dos autogestores desde 2009, em PN: Foram muitas as conquistas. Fizemos um trabalho nas escolas e nas empresas da cidade para tentar diminuir o preconceito – escolar e no mundo do trabalho – contra as pessoas com deficiência. Os cidadãos ditos normais precisam aceitar as diferenças.
Neste ano, segundo Vânia, o grupo vai frequentar as reuniões dos Conselhos Municipais. Vemos que existem políticas públicas para os deficientes, mas elas estão apenas no papel, expôs Vânia, mencionando a ida recente ao Conselho Municipal de Educação.