Na madrugada de 21/4, R.E.L., 30 anos, foi socorrida no Hospital Arnaldo Gavazza após ser agredida pelo amásio, O.G.F., 32. Policiais militares informaram que, durante patrulha no bairro Triângulo, depararam com o homem segurando-a pelo cabelo e agredindo-a com socos no rosto.
R.E.L. contou aos PMs que o amásio chegou em casa por volta da meia-noite com fortes sintomas de embriaguez, agressivo e aparentando ter usado crack, e que, por ela não ter aberto a porta, esta foi por ele quebrada. Ainda segundo o boletim policial, O.G.F. entrou e passou a agredir a mulher com socos, jogando-a ao chão e chutando a sua cabeça. A cena chamou a atenção da vizinhança e motivou a chegada dos militares.
Na Polícia Civil, R.E.L. disse ao delegado José Marcelo de Paula Loureiro que, vivendo com seu amásio há aproximadamente 10 anos, é constantemente ameaçada de morte, pois ele é muito bravo e usa bebida alcoólica e droga. Ela disse temer pela sua vida e a da filha, solicitando medidas protetivas pertinentes, inclusive proibindo-o de entrar em casa, que pertence ao pai de R.E.L.
Ao delegado, O.G.F. negou a agressão, dizendo que agarrou a mulher pelos cabelos porque ficou irritado pelo fato de ela se negar a abrir a porta. Ele admitiu a ingestão de bebida alcoólica naquela noite, mas negou o uso de droga. Ele também disse que tem intenção de se separar de R.E.L., mas não tenho para onde ir. O delegado autuou o agressor em flagrante arbitrando em 2 salários mínimos o valor da fiança, mas ele, alegando não ter como pagá-la, foi encaminhado ao Presídio anexo à Delegacia.