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Com festa em Palmeiras, a Prefeitura e a Acip/CDL juntaram-se a patrocinadores, parceiros e apoiadores (entre estes, a FOLHA) na abertura do Bar, Boteco & Cia/BBC.
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Alepon: 30 anos de luta, resistência e produção cultural

A Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova/Alepon está celebrando seus 30 anos de luta, resistência e produção cultural em nossa cidade.

Por sugestão da ex-presidente Wilma Quintiliano, pedimos uma contribuição sobre esta trajetória a um dos sócios fundadores, Luciano Esteves Mendes (Sheikk/foto).

Confira seu depoimento: 

“Eu tinha uma amizade significativa com Mário Clímaco, que me dizia sobre a intenção de alguns poetas mais antigos de se fundar aqui um uma agremiação que zelasse pela produção literária. Eu até encontrei algumas dessas correspondências entre José Schiavo e Lindalva Fonseca sobre esse desejo. Certa vez eu comentei isso com o professor, escritor e colunista cultural Kleber Rocha, que ficou com isso na cabeça e não muito tempo depois me falou:

‘Vamos criar a nossa Academia’. E logo nos reunimos com Dorotéia Bernardes Pinto Coelho, Neusa Kneipp, Ricardo Motta e Salvador Ferrari, na Sede Social do EC Palmeirense, e idealizamos a Alepon.

As dificuldades iniciais foram as questões de regularização da entidade e conseguir os recursos para o registro do estatuto, o regimento interno e local para as reuniões, visto que as anuidades pagas pelos acadêmicos não eram suficientes para o pleno exercício da entidade.

A Alepon ganhou uma dimensão muito grande, em que pesem os seus dificultadores que continuam, tais como escassos recursos financeiros e por não ter sua sede própria para suas imensas possibilidades de contribuição cultural. 

Circulando a poesia

Continua executando consistentes projetos: “Circulando a poesia”, “Chá, café & poesia” (esse em parceria com a Prefeitura Municipal), sessões solenes, saraus, publicações impressas e digitais, concurso literário e medalhas de reconhecimento a pessoas e instituições que colaboram para o desenvolvimento da arte e cultura no âmbito da sua atuação.

A Academia é de um valor cultural incomensurável. A sua capacidade de ter levado e continuar a levar a literatura e a arte a todas as camadas da sociedade é ‘sui generis’ em nossa região.

Participando de eventos escolares, concursos, promovendo saraus e sessões, abrindo espaço para músicos, dançarinos, artesãos, artistas plásticos, declamadores, escritores de forma ininterrupta nesses 30 anos é admirável!

Até no período da pandemia ainda conseguiu produzir a cultura virtual, incluída a Revista Sarau…

A Alepon já publicou seus jornais impressos, já escreveu em colunas de jornais de circulação regional, apresentou a literatura no Presídio de Ponte Nova, participa de eventos em municípios do entorno de Ponte Nova e está presente fortemente na cidade do Porto/Portugal, capitaneado pelo confrade Oliveira Ribeiro.

A Academia projeta autores, artistas, tanto no município quanto no Estado, e lançou diversos livros através de editais de cultura ou de mecenato de empresários pontenovenses. A Academia tem serviços prestados para a elevação cultural de Ponte Nova e região e, ouso afirmar, Minas Gerais.

É importante ressaltar que a Alepon não é dependente do poder público, nem estadual, nem federal, e no âmbito municipal tenho certeza de que damos um retorno enorme, mais fazendo aos munícipes que recebendo do município.

Não é dependente da iniciativa privada e não é dependente de seus membros, que têm as suas contribuições anuais e ainda prestam serviços voluntários à cultura, mas sabe conciliar a participação de todos os que foram mencionados e precisa e agradece a todos.”

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