O juiz da 2ª Vara criminal, Felipe Vieira Rodrigues, condenou em 9/8, por latrocínio ocorrido na noite de 20/4/2006, em Ana Florência/Ponte Nova, Gladstone Evaristo de Souza (Gredinho). A pena é de 30 anos e 9 meses de reclusão. O réu, no entanto, segue em liberdade enquanto transcorrer seu recurso perante o Tribunal de Justiça.
O processo envolve cinco outros investigados pelo assalto à Conflex/fábrica de artefatos plásticos: Washington Luiz Ribeiro, Washington Luiz Araújo Alves, Lucas Grama, Fernando do Carmo Rola e Vicente Lúcio do Carmo Rola, todos indiciados em processos criminais distintos.
A investigação da participação de Gredinho – pelo tiro que matou a funcionária da Conflex Simone Cristina Freire, quando esta tentou fugir – demorou porque ele esteve foragido durante vários anos, como constou das explicações do magistrado. Isso dificultou o seu indiciamento e a transformação em réu.
Ao ser interrogado, Gredinho negou participação no latrocínio. A seu ver, por conta de desavenças com demais denunciados, eles o acusaram de ter atirado. Ainda frisou que foi acusado desse crime "provavelmente por inveja, mas não sabe exatamente por qual motivo citaram seu nome".
Na sentença, o magistrado refere-se às provas de que Gredinho "planejou, ordenou e dirigiu os demais autores na execução do delito". Por outro lado, "o crime envolveu nove pessoas – incluindo adolescentes – armados, impondo clima de terror em todas as vítimas do assalto".
O assalto
Como esta FOLHA registrou na época, o grupo armado e encapuzado fugiu num táxi e num Monza [pertencente ao gerente da Conflex] levando: R$ 1 mil, revólver calibre 32, aparelho de telefone e caixa de pilha. Por fim, 16 empregados da fábrica ficaram trancados no baú de um caminhão da empresa.
A Polícia também apurou que o grupo comemorou o assalto, naquela noite, no Pagode Bambuluar, em Ponte Nova.