Nessa quinta-feira (3/8), às 21h30, a Polícia Militar/PM compareceu no bairro Cidade Nova, onde denúncias apontavam que a cidadã R.F.S., 34 anos, agrediu sua mãe, N.C.F., 59, em seguida entrou na casa, abriu o registro do botijão gás e ateou fogo num guarda-roupas e colchão.
Na chegada dos militares, um vizinho informou que entrou na moradia e desligou o gás. Diversos moradores do entorno juntaram-se então aos policiais para conter as chamas. A Perícia da Polícia Civil vistoriou a cena do incêndio.
Os PMs ouviram de N.C.F. que, de fato, sua filha chegou em casa "bastante alterada" e quebrou móveis e eletrodomésticos. A filha ainda armou-se com barra de ferro e, quando sua mãe tentou retê-la, reagiu com chutes e mordidas. Sendo contida pelo pai, R.F.S. fugiu a pé.
Os policiais empreenderam diligências e localizaram a suspeita quando ela corria pela av. João Mayrink, naquele bairro. De acordo com o boletim de ocorrência, a infratora recebeu voz de prisão e, com algumas escoriações, recebeu medicação no Hospital Arnaldo Gavazza (onde a mãe também foi medicada), sendo levada para confecção do boletim de ocorrência/BO no ponto de apoio da PM, no bairro Triângulo.
Neste local, a R.F.S. continuou alterada, gritando que, se fosse presa, mataria seus pais quando saísse da reclusão. Estes informaram aos militares que há medida judicial protetiva em favor deles, proibindo a aproximação da filha, mas não encontraram tal documento.
Por fim, os policiais levaram infratora para autuação em flagrante, com indicativo de violência doméstica. O BO menciona que ela teria sintomas de embriaguez ou estaria sob efeito de substâncias entorpecentes. A acusada admitiu uso de álcool e outras drogas.