Ocorreu, na tarde dessa segunda-feira (24/7), no Auditório da Secretaria Municipal de Saúde/Semsa, a 20ª Reunião do Conselho Municipal de Saúde/CMS para debater a eleição da entidade e a assistência a pacientes da área de saúde mental.
Falaram sobre o processo sucessório Maria Cosme Damião da Silva e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho. Pronunciaram-se ainda Kátia de Carvalho Irias/secretária de Saúde e Ana Luíza de Pinho/chefe do Departamento de Atenção Primária à Saúde.
Informou-se que, via assessora-executiva de saúde, Nayara Rúbio Campos, o CMS enviará ao Conselho Estadual de Saúde comitiva para buscar informações necessárias para a adequada implementação do processo eleitoral da nova gestão do CMS.
A agenda de 24/7 resultou de pedido do Conselho de Segurança Pública e Integração Social/Consepis e do Corpo de Bombeiros/CB para debater algumas demandas acerca do atendimento dos "leitos de retaguarda" para pacientes de saúde mental mantidos no Hospital Nossa Senhora das Dores.
O presidente do Consepis, Eduardo Henrique Soares/Kadu, e o tenente Neylor Henrique Garcia, comandante do CB, mencionaram a demora no atendimento de quem chega com crise ou surto psiquiátrico.
“Sem celeridade nesta recepção, pode haver sérios riscos à integridade física dos conduzidos, o que implica integração das equipes de recepção, enfermaria e profissionais médicos", como constou do texto do Consepis e do CB. Neylor sublinhou que "em alguns casos a viatura dos bombeiros fica até uma hora diante do Pronto Atendimento do HNSD, impossibilitando o atendimento de outras ocorrências”.
De sua parte, Jander Luiz Rosa/diretor-administrativo do HNSD esclareceu que na rotina verifica-se grande fluxo de pacientes para todos os serviços hospitalares. De acordo com a notícia do Consepis, contudo, ele se dispôs a atuar pela melhoria dos citados atendimentos, obedecendo às limitações do sistema de recepção e encaminhamento dos usuários.
De acordo com o resumo da reunião, houve relatos de familiares de pacientes solicitando melhoria, no Centro de Atenção Psicossocial/CAPS, na assistência aos portadores de doenças psiquiátricas e dependente de álcool e outras drogas.
Melina Repôles, coordenadora do CAPS de Ponte Nova, esclareceu que o atendimento é de livre acesso e a demanda do atendimento é normatizada pelo Ministério de Saúde. Não se trata de internação compulsória, e o CAPS não se responsabiliza pela assistência de urgência.
"A família é de vital importância no tratamento e a Saúde Municipal necessita dessa parceria para o sucesso da assistência. A população precisa conhecer a política do CAPS e sua área de abrangência de assistência para melhor entender o serviço", informou ela, segundo nota do Consepis, dando ênfase a este aspecto: a internação compulsória cabe ao Estado.