Reunidos na assembleia geral de 2/7, prefeitos vinculados ao Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga/Cimvalpi aprovaram a implementação do Programa de Proteção e Defesa Civil com meta tão necessária quanto ambiciosa: fortalecer e impulsionar as ações de prevenção, proteção e segurança nos municípios consorciados, como relatou a esta FOLHA o diretor-institucional da entidade, José Adalberto de Rezende.
Como primeiro passo, o encarregado de encaminhar a proposta, Amon Cosmo (ex-coordenador de Defesa Civil de Rio Casca), debateu o tema em 13/7, na sede do Cimvalpi, perante representantes de 27 Prefeituras e alguns convidados, a exemplo de: sargentos Paulo César de Oliveira/coordenador da 12a Regional de Proteção e Defesa Civil Estadual e Clayton Lopes/Pelotão do Corpo de Bombeiros de Ponte Nova.
Como esta FOLHA apurou, busca-se um conjunto de ações preventivas, de socorro e assistência. Para tanto, planejam-se atividades de criação/fortalecimento das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil, treinamento de pessoal municipal e capacitação de representantes de setores das comunidades.
Aposta-se em atuação articulada para dimensionar, na área de abrangência do Cimvalpi, rotinas de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação.
Uma das expectativas é o investimento conjunto na compra de equipamento e contratação de serviços, com vistas a se obterem respostas rápidas diante de eventos adversos.
A articulação proposta tem motivação óbvia: como os desastres ocorrem nos municípios, é importante que a comunidade e seus governos estejam conscientes da necessidade de mobilização pró-segurança.
Por outro lado, o debate no período que antecede a temporada de chuvas/cheias e suas consequências deve contribuir para atualização de planos de contingência.
De nossa parte, além de repercutir – tanto quanto possível – as providências afins, desejamos que prospere o desenvolvimento de roteiro para resiliência urbana diante de tantas adversidades anuais, através da oferta de ferramentas de conhecimento, diagnóstico e monitoramento capazes de viabilizar o tão esperado planejamento estratégico.