Acompanhado de alguns de seus principais assessores, o novo diretor do Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes, Eduardo Bemfeito, recebeu a imprensa em 29/1 para avaliação de seu primeiro mês de trabalho ao lado da diretora-adjunta, Elaine Pasqualon.
Ao longo de uma hora e meia, houve explicações sobre as novidades do setor, com ênfase na qualidade no atendimento aos consumidores. “O Dmaes está organizado, a estrutura é excelente. Agora, falhas acontecem, e estamos procurando revisão de estratégia e correção de rumos”, declarou Eduardo.
Ele e a engenheira Ingrid Macedo lamentaram que, no caso da importante obra da nova adutora d’água, o trecho sem recuperação de asfalto na av. Ernesto Trivellato/Triangulo esteja com serviço parado por causa do período chuvoso.
A Estação de Tratamento de Esgoto já tem cerca de 80% de conclusão de sua estrutura física
Durante a conversa, uma revelação: a Estação de Tratamento de Esgoto/ETE – cuja estrutura física já tem cerca de 80% de conclusão – já consumiu verba federal de R$ 21,5 milhões e a Autarquia já investiu cerca de R$ 14 milhões de recursos próprios.
E mais: em abril termina o contrato com a RFJ Construção & Engenharia. Para a etapa seguinte, no período pós-licitação com nova empresa, haverá novo orçamento, a ser coberto com recursos da Prefeitura, como já garantiu o prefeito Milton Irias/Avante. Estima-se a conclusão total da ETE em dez/2026, mesmo assim numa visão otimista.
Eduardo e Ingrid referiram-se a “percalços” do projeto da estação, datado ainda de 2006. Sabe-se que uma primeira empresa – a Perfil Engenharia – “abandonou” a frente de trabalho. Além do mais, há obstáculos naturais (aterros de encosta) e circunstanciais.
Os interceptores
É o caso da passagem de interceptores de esgoto sob a ponte do bairro Rasa, no Anel Rodoviário. Ingrid explica que ali perto instala-se uma elevatória de esgoto. No projeto inicial, os tubos de ferro fundido (que pesam 300kg por metro) passariam com fixação sob a ponte.
Estima-se a conclusão total da ETE em dez/2026
Verificou-se, entretanto, que a ponte – antiga e sempre abalada pelas enchentes – não suportaria tal peso. “Com isso, vamos contratar projeto de engenharia e verificar qual deve ser o melhor procedimento para superar tal obstáculo”, adianta ela.
Mais abaixo, verificou-se que o projeto inicial previa passagem em trecho escavado e enterrado: “Quando a empresa foi executar, verificou, entretanto, que a erosão natural impossibilita hoje a passagem do interceptor. A gente, então, vai ter que fazer projeto de contenção, um tipo de gabião [que não é barato] para seguir em frente.”
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