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Denúncia de precariedade do atendimento a paciente ostomizado

Marcelo Aparecido Ferreira Vieira apontou, ao falar na Tribuna Livre da Câmara de 20/2, precariedade do Programa de Atendimento aos Ostomizados (*), mantido em espaço anexo ao Sammdu, no bairro Triângulo.

Ele é usuário do setor e disse o seguinte: “O Projeto está largado. Chego lá, escolho a minha bolsa. As pessoas que trabalham lá não são competentes para o atendimento. O serviço requer estomoterapeuta, pessoal de enfermaria, medicina e psicologia e, mesmo assim, atende cerca de 150 pessoas de Ponte Nova e acolhe pacientes de outros municípios.”

O cidadão requereu investigação por parte dos vereadores, pois o programa recebe verba do Estado, e defendeu infraestrutura de atendimento, pois assim “é possível a reversão, com retirada da bolsa num prazo de três a seis meses”.

Ao final do depoimento, os 13 parlamentares concordaram em assinar indicação (aprovada em 24/2) com requerimento de informações municipais e apelo de Suellenn Fisioterapeuta/PV para busca de solução em curto prazo.

O outro lado

Via Assessoria de Comunicação da Prefeitura, a secretária de Saúde, Kátia de Carvalho Irias, informou que “o local está com atendimento ruim porque funciona de forma improvisada no Sammdu em obras”.

Continua o relato da secretária: “Na conclusão do projeto da reforma daquela unidade, teremos um local adequado para atendimento aos ostomizados. A estrutura já conta com enfermeiro que é referência para ostomia e os demais integrantes da equipe são profissionais da Rede Municipal de Saúde.”

Em relação à menção de verba financeira externa para manter o serviço, a nota conclui: “O nosso Município não recebe nenhum recurso específico além das bolsas coletoras e demais acessórios.” De fato, o Sistema Único de Saúde/SUS é responsável pela distribuição dos equipamentos coletores e de segurança. Assim como o SUS, os planos de saúde têm obrigação de fornecer tais bolsas aos seus segurados.

(*) – Ostomizada é aquela pessoa que se submeteu a intervenção cirúrgica para fazer, no corpo, uma abertura ou caminho alternativo de comunicação com o meio exterior, para a saída de fezes ou urina. Pode ser temporária ou permanente, dependendo de cada caso.

A ostomia é indicada em casos de doenças ou condições que afetam o funcionamento normal do intestino grosso, como câncer colorretal, doença de Crohn, colite ulcerativa grave, traumas abdominais, perfuração intestinal ou obstruções intestinais que não podem ser resolvidas de outra forma.

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