A FOLHA conclui nesta edição série de reportagens sobre as Feiras Livres de Ponte Nova, fomentando o debate entre vendedores, consumidores e organizadores, com estes representando a Administração Municipal.
No amplo registro da página 4, reunimos o otimismo dos que ocupam o galpão coberto da Coplacan/Palmeiras, num cenário bem melhor que o das outras agendas similares.
Coincidindo com o nosso noticiário, participantes da Feira Livre das manhãs de cada sábado, na parte baixa do Centro Histórico, reuniram-se na noite de 12/6, no CEU das Artes, com a pauta da proposta da mudança para espaço anexo à Rodoviária Velha. Note-se que este Jornal já divulgou o início do debate na edição de 1º/6, ao registrar demandas de alguns dos que frequentam o local.
Pela Prefeitura, compareceram no CEU das Artes o coordenador das Feiras, Rogério Fraiz, e os secretários José Osório/Desenvolvimento Rural e Fernanda Ribeiro/Cultura, Turismo e Comunicação. Os três assinalaram as conveniências da mudança, motivada por sugestões de feirantes e pelo empenho municipal em otimizar as condições de trabalho deles e a reversão do “cenário de fuga” dos consumidores.
“Não deve ser uma simples mudança. Trabalharemos para oferecer aos consumidores e às crianças um lugar atrativo, com música, parquinho e outras novidades”, informou Fernanda.
José Osório explicou a dedicação de sua equipe para ampliar o apoio, prevendo-se projeto de revitalização e reorganização visual das barracas, as quais são atualmente guardadas num cômodo pelo qual 16 feirantes se dividem no pagamento do aluguel. Analisa-se ainda o custeio municipal para o novo local de guarda das barracas.
Rogério acrescentou que a Administração Municipal estuda a adoção de uniformes para os feirantes (desde já busca-se patrocínio para a confecção dos jalecos), além de outras providências para resgate daquele tradicional cenário matinal. Os feirantes serão convocados para a próxima reunião, quando se pretende a confirmação da mudança.
Esta FOLHA acompanha os desdobramentos.