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Herança travada: como o inventário pode congelar bens por anos

Fred Pataro – Advogado (OAB-MG 109.770)

Especialista em Direito Previdenciário e CEO do Escritório Pataro Advogados e Pataro Treinamentos: av. Nossa Senhora das Graças, nº 105 Guarapiranga/Ponte Nova (11) 4003-2006

O falecimento repentino do senhor Eduardo, empresário reconhecido na região e proprietário de três imóveis comerciais e duas fazendas, deixou sua família não apenas em luto, mas também diante de um desafio que jamais imaginaram: a partilha do patrimônio. Sem testamento, sem uma holding, sem um plano claro, o que deveria ser um legado transformou-se em fonte de tensão e desgaste.

Os trâmites do inventário arrastaram-se por mais de dois anos

Com quatro filhos e dois casamentos registrados, os trâmites do inventário arrastaram-se por mais de dois anos. Durante esse tempo, os bens ficaram bloqueados judicialmente, os aluguéis deixaram de ser recebidos e os custos com advogados e tributos consumiram parte significativa do que fora construído em décadas de trabalho.

O cenário vivido pela família de Eduardo (nome fictício) é mais comum do que se imagina. Dados do CNJ/Conselho Nacional de Justiça mostram que o inventário judicial pode levar em média 2 a 5 anos para ser concluído no Brasil, dependendo da complexidade. E, segundo levantamento recente do IBGE, o custo total de um processo de inventário pode chegar a 20% do valor do patrimônio.

Além dos impactos financeiros, os conflitos emocionais muitas vezes deixam marcas irreversíveis

Além dos impactos financeiros, os conflitos emocionais muitas vezes deixam marcas irreversíveis. Diferenças de opinião sobre a venda de imóveis, disputa por objetos de valor sentimental e ressentimentos antigos vêm à tona em momentos de fragilidade.

No Ecritório Pataro Advogados, atuamos há anos com empresários de todo o Brasil na área previdenciária. Essa convivência próxima nos mostrou, na prática, que a ausência de planejamento sucessório tem-se tornado um dos principais pontos de vulnerabilidade patrimonial, especialmente entre famílias com patrimônio elevado e múltiplos imóveis.

Escutem e orientem seus clientes neste ponto tão frágil e ainda tão subestimado por tantos

Por isso, decidimos somar forças com especialistas em planejamento sucessório e passamos a ter uma escuta qualificada e um diagnóstico preciso das reais necessidades desses empresários. É o que aconselhamos aos colegas advogados previdenciaristas: que escutem e orientem seus clientes neste ponto tão frágil e ainda tão subestimado por tantos.

E você, empresário(a), entenda: planejar não significa desconfiar. Significa cuidar. E, neste processo, conversar com um advogado da sua confiança pode ser o primeiro passo para proteger o que foi construído com tanto esforço.

Veja aqui o último artigo publicado por Fred Pataro:

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