– Matéria atualizada às 18h10 de 15/6/2023
Colisão frontal entre carro e moto na av. Mário Martins de Freitas, no bairro Paraíso, matou, às 18h20 de 11/6 (domingo), Gabrielly Cupertino Teodoro (foto), 20 anos, condutora da moto Honda CG 160 Fan PZQ-4756. A condutora do Hyundai Creta RFA0D16, Renata Ferreira da Silva, 44, foi liberada na Delegacia da Polícia Civil/PC.
A motorista saiu ilesa e se submeteu ao exame de bafômetro, havendo resultado negativo, como informou a Polícia Militar sem divulgar nomes. Equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros atuaram no socorro e no translado do corpo de Gabrielly. Já a Perícia da PC vistoriou a cena do acidente, no qual o carro invadiu a contramão de direção.
Versão da motorista
Perante a PM, a condutora – que é assistente social e trabalha em Acaiaca – informou que viajou de Vermelho Novo rumo a Ponte Nova onde mora. Constou no relato militar: “Sentindo-se cansada, ela ‘apagou’ ao volante, acordando com o impacto e ouvindo o passageiro, seu filho de 9 anos, chamando-a com alerta sobre o acidente.”
O corpo da estudante Gabrielly foi projetado no asfalto, caindo a alguns metros do local do acidente. O velório ocorreu em 12/6, com sepultamento após as 16h, no Cemitério Mirante da Paz.
A delegada Cleide Fiorillo preside o inquérito que apura as circunstâncias da colisão. Esta FOLHA procurou os advogados da família de Gabrielly (Moacyr Fialho Aguiar) e de Renata (Anderson Ribeiro). Ambos comentaram o quanto a gravidade do acidente impactou o ambiente emocional das duas partes e, neste primeiro momento, aguardam as providências policiais.
Missa e nota da família
Esta marcada para as 19h de amanhã, sábado (17/6), na Capela do bairro de Fátima, a Missa de Sétimo Dia da morte de Gabrielly. A informação foi repassada a esta FOLHA pelo pai dela, Pablo Teodoro da Silva.
Na manhã de ontem, o advogado Moacyr Fialho divulgou nota enviada pelos pais com este teor:
“Grabrielly Cupertino Teodoro, tratava-se de uma jovem de 20 anos, estudante do 1º período do Curso de Direito da Faculdade Univiçosa, estagiava no Escritório de Advocacia do dr. Alexandre, na rua Dom Bosco/Palmeiras, e era habilitada para dirigir carro e moto.
Filha única de Pablo Teodoro da Silva e Edinea de Oliveira Cupertino, era neta das Srªs Maria Helena da Silva Teodoro e Maria Terezinha Cupertino. Todos estes investiam no futuro da vítima, que sonhava em ser agente da Polícia Federal. Amada pelos amigos, ela tinha namorado, Aleksander, que mora na cidade de Viçosa. Sempre sorridente e responsável, Gabrielly foi o orgulho da família.
Ela dirigia sua moto em direção ao bairro Paraíso para mostrar, à amiga Maria Fernanda Pazini Xavier, o trajeto que esta iria percorrer de moto, todos os dias, até a Faculdade Dinâmica, onde a amiga estudava.
Gabrielly morava no bairro de Fátima onde a vizinhança tanto a adorava. O que nos resta agora é seguir orientação do advogado dr. Moacyr Fialho Aguiar e sua equipe, a qual escolhemos pela competência e dedicação na Advocacia Criminal, para nos acompanhar, orientar e nos colocar por dentro dos acontecimentos, pois todas as pessoas acima citadas precisam que a justiça seja feita dentro da legalidade e do que a lei permite.”