Palestra sobre trânsito seguro, na noite desta quinta-feira (25/5), no CEU das Artes/Novo Centro, dá continuidade às ações do Movimento Maio Amarelo, coordenado em Ponte Nova pelo Departamento Municipal de Trânsito/Demutran.
A informação é da diretora do Departamento, Vanise Teixeira, ao falar na manhã de sábado (20/5) no encerramento da ação educativa, na praça de Palmeiras, efetivada em parceria com as Secretarias de Cultura, Turismo e Comunicação e de Saúde e estes apoiadores: Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros/CB, Sistema Acip/CDL, Unisesmt e Infornet.
Entre as atrações, simulação de resgate, pela equipe do CB, de cidadão ferido em colisão de motocicleta com carro. Outro destaque estava nas estatísticas de 2022 da Polícia Militar sobre os 229 acidentes (19 por mês) de trânsito em Ponte Nova:
– Os casos envolveram ônibus (12/um por mês), caminhões (23/quase dois por mês), carros (69/5,7 por mês) e motocicletas (125/10,4 por mês).
Nos quatro primeiros meses deste ano, se contabilizaram 93 acidentes (23 por mês) envolvendo 8 ônibus (2 por mês), 10 caminhões (2,5 por mês), 29 carros (7,2 por mês) e 46 motos (11,5 por mês).
Repercussão
A atividade na praça ocorreu no dia seguinte ao acidente com um caminhão sem freio (leia aqui). Vanise considera que a campanha pelo trânsito seguro é permanente e a ocorrência serve de reflexão sobre medidas preventivas.
Para o sargento Leoney de Freitas/CB, a avaliação do caso deve considerar algumas perguntas a serem respondidas pela Perícia da Polícia Civil. Já se sabe que o condutor não estava alcoolizado, mas é bom averiguar:
– Houve manutenção adequado do veículo? o condutor cumpria jornada regular de trabalho? o peso da carga estava de acordo com a capacidade do veículo?
O militar, assim como o presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública e Integração Social,/Consepis, Carlos Eduardo Henrique Soares/Kadu, a dinâmica do acidente deve ser estudada para orientar providências. Ainda mais que, a partir da chegada na cidade pela av. Mário Martins de Freitas, ocorrem diversos acidentes similares com caminhões, alguns com mortes.
"Nosso centro urbano sofre, anos após ano, com o trânsito pesado, pela falta de um completo Anel Rodoviário [hoje há apenas a ligação entre as MGs 262 e 329]", explica Kadu, que já foi diretor do Demutran. O presidente do Sistema Acip/CDL, Antônio Carlos Martins Brandão/Tonca, concorda e conclui:
"Esta triste notícia de ontem vai nos ajudar a cobrar, com mais veemência, o trâmite do projeto estadual de implantação do trecho de alça entre a MG-329 e a MGC-129. Além do mais, nossa cidade não pode continuar com o trânsito pesado, que atrapalha o fluxo do tráfego e danifica o piso de nossas ruas e avenidas."