
O relado da PM omitiu o nome da vítima (apurado por esta FOLHA). Populares acionaram a PM, que ouviu Herberson no HAG. Ele disse que ouviu batidas na porta de sua casa e, ao verificar quem era, já recebeu um tiro (que a Polícia apurou ser de revólver calibre 32), sendo que o atirador entrou agredindo-o antes de fugir a pé.
Os militares partiram, então, para o Pontal verificando, nas primeiras diligências, a suposta participação de dois adultos – D.M.S., 34, e L.S.S., 19 – e do menor. Localizado em seguida, o adolescente alegou que se limitou a “separar uma briga”. A Polícia Militar requisitou então a presença de uma conselheira tutelar.
Como relatou a PM, enquanto seguia o trâmite de coleta de informações, o menor tentou fugir. Contido com algema depois de uso de arma taser (produz eletrochoque), ele foi em seguida levado à sede da Polícia Civil. Esta FOLHA apurou que o menor responderá em liberdade ao procedimento policial.
Os militares não localizaram os dois adultos suspeitos, ambos moradores no Pontal.
Herberson admitiu a condição de usuário de crack e disse que desconhece o motivo do atentado. No fechamento desta edição, ele permanecia hospitalizado.