Marília Dutra Teixeira – Especialista em Enfermagem do Trabalho e Saúde Ocupacional (Coren 753.727) na Unisesmt Segurança e Medicina do Trabalho
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Os casos de ansiedade, depressão e síndrome de burnout têm aumentado de forma alarmante no Brasil, chamando a atenção de especialistas em saúde pública e organizações internacionais.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o país ocupa o primeiro lugar no ranking global de ansiedade e o quinto em prevalência de depressão.
Um relatório divulgado em 2023 pelo Global Mind Project, que analisou o bem-estar emocional em 64 países, aponta que os efeitos da pandemia de Covid-19 continuam impactando significativamente a saúde mental da população brasileira.
O Brasil aparece na terceira posição entre os piores índices de saúde mental do mundo, ficando atrás apenas do Reino Unido e da África do Sul.
Na América Latina, o cenário também é preocupante: o Brasil lidera em casos de depressão e ocupa o segundo lugar em pior índice de saúde mental nas Américas. Os números escancaram a gravidade da crise silenciosa que afeta milhões de brasileiros.
A síndrome de burnout, em especial, tem-se tornado uma das principais causas de afastamento por saúde mental
No ambiente de trabalho, esse problema tem-se tornado cada vez mais evidente. A pressão por metas, jornadas exaustivas, sobrecarga de funções e falta de apoio emocional contribuem para o adoecimento psíquico de muitos profissionais. A síndrome de burnout, em especial, tem-se tornado uma das principais causas de afastamento por saúde mental.
Ansiedade, depressão e burnout não são sinais de fraqueza. São alertas importantes de que algo precisa de cuidado.
Promover uma cultura de acolhimento, respeito aos limites e incentivo à saúde mental no ambiente profissional não é apenas responsabilidade das organizações – é uma necessidade urgente.
Mais do que nunca, é fundamental que empresas, gestores e a sociedade como um todo olhem com empatia para esta realidade e construam ambientes mais saudáveis, humanos e seguros para todos.
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