Integrantes da Caravana Territorial do Programa Especial de Saúde Rio Doce (PES Rio Doce), vinculada ao Ministério da Saúde/MS, estiveram em 14/6 na Escola Estadual Maria Amélia, no Município de Rio Doce, tendo por objetivo ouvir as comunidades atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão/Mariana, ainda em nov/2015.
Compareceram representantes de Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado e Ponte Nova/Chopotó, além de comitivas de Mariana e da Associação Quilombola de Gesteira/Barra Longa. O informe é do Centro Alternativo de Formação Popular Rosa Fortini, que assessora os atingidos.
“Por meio de escuta qualificada, a equipe do PES Rio Doce elaborará propostas de saúde que atendam às reais necessidades de cada território”, salienta a notícia com este destaque: o gestor do PES no Ministério da Saúde, Sérgio Rossi, detalhou o Acordo de Repactuação de Mariana, cabendo aos atingidos, divididos em grupos, relacionar suas prioridades.
Relação de doenças
Segundo relato do Centro Alternativo, Maria da Penha Rocha, moradora da comunidade de Porto Plácido/Santa Cruz do Escalvado, defendeu a elaboração de laudo de saúde para cada território, com “diagnóstico para nortear as ações, considerando os indicativos comuns de: depressão, ansiedade, suicídio, doenças de pele, câncer e até abortos espontâneos”.
Júlio César Gilberto da Silva, de Gesteira, referiu-se a doenças enfrentadas por sua família, que mora a 200 metros do rio Gualaxo do Norte, por onde a lama chegou em 15/11/2015. Ele citou o próprio pai, vítima de câncer de laringe.
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