A retomada do debate sobre a qualidade do nosso transporte coletivo mereceu considerável espaço na Tribuna Livre da Câmara, durante mais um depoimento (leia aqui) sobre a concessão do serviço.
A concessão será homologada pelo prazo de 15 anos, à luz da Política de Mobilidade Urbana e com orçamento de
R$ 285,8 milhões.
A permanência da São Jorge AutoBus fiou estabelecida no último pregão, cujo edital prevê nova rede de transporte diário, tendo racionalização de algumas linhas distritais e rurais, a remoção de pontos de parada e a criação (com integração tarifária) de uma nova linha circular.
Além disso, o novo vínculo é formalizado com melhorias tecnológicas, “garantindo-se maior informação aos usuários e mais informações ao Poder Público para entender a demanda da cidade e melhor controle da operação”, como assinala o edital, o qual tem estas considerações:
– Para a nova licitação, as rotas foram pensadas visando à integração, diminuindo percursos ociosos em bairros e áreas centrais da cidade e otimização das frequências de acordo com a demanda horária. O principal objetivo é diminuir o tempo total de viagem dos passageiros e os custos agregados do sistema.
Diante da nossa realidade, o conceito acima não pode ficar apenas na retórica. Afinal, a opinião pública deve cobrar os principais compromissos da empresa: prestar serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, satisfazendo as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade e cortesia.
Há que se cobrarem, ainda, as obrigações do Município, a começar pela “execução das obras públicas relacionadas com a prestação do serviço, encarregando-se de implantar as melhorias físicas necessárias à plena operacionalização dos serviços concedidos”, como consta do edital, tendo este arremate:
– O Município deve ainda exigir – via fiscalização efetiva – que os veículos em uso garantam segurança, conforto e confiabilidade dos serviços a que se destinam.
Fica o nosso registro!