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InícioCIDADEAmeaças: Polícia identifica 4 menores de Ponte Nova

Ameaças: Polícia identifica 4 menores de Ponte Nova

 A Polícia Civil/PC de Minas Gerais desencadeou operação, desde 11/4, para verificar informações compartilhadas em redes sociais sobre possíveis ataques a escolas.

As investigações de 12/4 identificaram dois adolescentes – de 15 e 17 anos – moradores em Ponte Nova. Nos dias seguintes, localização de mais dois menores pontenovenses. A Polícia preserva a identificação dos envolvidos, bem como suas escolas de origem.

Conforme nota da PC, os jovens usaram perfis falsos em rede social e postaram imagens de armas de fogo, munições e facas, com mensagens indicando nomes de escolas (preservados na nota) onde haveria ataques.

Já em 12/4, “os dois menores pontenovenses afirmaram que se tratava de brincadeira e os diálogos teriam sido ‘printados’ – por terceiros – antes de serem apagados pela dupla”, como relatou nota policial.

Os quatro identificados respondem por crime caracterizado no art. 41 da Lei de Contravenções Penais, pelo fato de provocar alarme, anunciando algum perigo, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto. Ao final, pode haver apreensão dos envolvidos e/ou fixação de multa.

O delegado regional, Silvério Aguiar, ratifica a orientação da Polícia Civil mineira: as mensagens de ameaças de ataques a escolas que forem recebidas pelas redes sociais não devem ser propagadas e, sim, levadas ao conhecimento da Polícia para as diligências cabíveis.

Providências

A superintendente regional de Ensino, Rosane Name dos Reis Fialho, informou a esta FOLHA em 18/4 que promoveu reunião com diretores, inspetores e servidores da Rede Estadual de Ensino sob sua jurisdição.

“Várias reuniões foram promovidas para consolidação da rede de proteção nas unidades de ensino”, informou Rosane, acrescentando que nesta semana providenciava-se um protocolo, que está em construção envolvendo vários órgãos. Esta providência foi confirmada por Keila Lacerda, dirigente da Secretaria Municipal de Educação/Semed.

 A Polícia Militar mantém a Operação Atena para prevenção de violência no ambiente escolar, com ida a diversas cidades. Consta da pauta a criação de Rede de Proteção Escolar.

Keila x Gomides

Keila promoveu em 19/4 reunião para divulgar a primeira versão do protocolo de segurança escolar (leia no Editorial neste site). Ela escreveu à Câmara nesta semana reclamando de que, em reunião de 12/4, o vereador Wagner Gomides/PV teria discriminado profissionais da educação no debate sobre saúde mental e funcionamento da Rede Municipal de Ensino:

“As profissionais que estão à frente de departamentos na Semed não puderam participar da reunião. Questionamos, então, se agiu corretamente o vereador, pois houve prejuízo à participação de agentes educacionais, dificultando a análise das informações para tomada de medidas que porventura se fizerem necessárias.”

No plenário, Gomides protestou contra os termos do ofício e citou a meta de se reunir com todos os profissionais, sem prejuízo da contribuição deles, deixando uma próxima agenda para os representantes da Secretaria.

Segundo Gomides, a decisão de priorizar, na semana passada, os psicólogos se baseou na preocupação de “deixá-los mais livres para compartilhar suas vivências sem o cerceamento de falas que poderiam acontecer diante do corpo administrativo da Semed”.

Defendendo o direito de convidar profissionais para reuniões específicas, Gomides assinala que o Executivo, em suas reuniões técnicas e políticas, discrimina no convite quem é oposição ao Governo Municipal.

O vereador do PV informou sobre constatação do encontro de 12/4: “Temos 4 psicólogos para atender 25 escolas municipais. Aí eu pergunto: eles dão conta? Quero ser justo e dizer que estamos em situação melhor que a do Estado, onde as escolas não têm nenhum. Mas digo que os nossos estão enxugando gelo.”

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