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Na votação de 6/7, os filiados petistas pontenovenses terão candidato único à presidência: Gustavo Henrique Batista de Paula.
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‘Anita Garibaldi, mulher de luta!’

Márcia Maria Dias – Administradora do Centro Oftalmológico Pontenovense

 

O Dia Internacional da Mulher é oportunidade de resgatar a memória daquelas mulheres que fizeram a diferença e deixaram exemplos de luta na história. Mulheres que, em sua trajetória, estiveram à frente de seu tempo, com atitudes e ações que, para a época, significavam rebeldia, revolução, estar fora do padrão de comportamento considerado normal e admitido na sociedade.
 
Assim foi Anita Garibaldi, foco de minha constante admiração, pela sua intensidade de vida, participação ativa em várias batalhas, coragem de encarar situações adversas, como protagonista, não apenas por ter-se aliado a um marido guerrilheiro, Giuseppe Garibaldi, mas porque trazia em si o ideal de luta e o sonho de mudanças. 
 
Trata-se, sem dúvida, de um nome significativo para balizar os enfrentamentos cotidianos de tantas, e me coloco nessa linha, já que também busco esse mundo mais justo para todos, mas principalmente relações sociais que respeitem a condição da mulher. 
 
Tendo vivido apenas 28 anos, Anita chama atenção ainda pela intensidade com que lutou pelos ideais em que acreditou. E tais ideais não foram pessoais, mas coletivos, que se traduziam em mudanças da sociedade. 
 
Não posso deixar de congratular-me e identificar-me com esta que foi chamada de “Heroína de Dois Mundos”. Lutar pela justiça, pelas mudanças sociais é um engajamento que dá sentido à vida. Minha luta não tem essa extensão, mas tem o sentido de justificar a existência.
 
Posso dizer que ela é uma inspiração para todas as mulheres, confrontadas dia a dia ainda com discriminação e todo tipo de consideração negativa. 
Anita Garibaldi deve inspirar também toda forma de combate ao feminicídio, tão acentuado nos dias atuais. 
 
Infelizmente, o medo silencia muitos acontecimentos, permite a continuidade da violência e das mortes. Anita varreu o medo, colocando-se à frente para operar mudanças no padrão de vida da mulher. 
 
Como as mulheres de minha geração, sei que conquistamos muitos espaços, mas ainda há muito o que buscar coletivamente. No plano pessoal, me considero guerreira, na produção da minha existência e de minha família. 
 
Temos jornadas duplas de trabalho, carregamos a preocupação com os filhos. De cabeça erguida, no entanto,  somos implacáveis para realizar nossos sonhos. Foi assim que, casada, mãe, conquistei minha formação em Técnico de Enfermagem e curso superior em Gestão Hospitalar, não permitindo que o mercado de trabalho me surpreenda com suas exigências e atualizações.
 
Hoje aos 42 anos de idade, me sinto realizada tanto na vida pessoal quanto na profissional. Sou casada e mãe de três filhos.
 
Comecei a trabalhar com 13 anos de idade em casa de família, fui faxineira, balconista, auxiliar de farmácia, técnica de enfermagem, faturista e gerente de Faturamento.
E hoje agradeço a Deus por todos os obstáculos até aqui percorridos. No último ano, me graduei em Gestão Hospitalar, tudo com muito esforço e empenho, já que também sou mãe de família, dona de casa.
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