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Servidor do Dmaes ferido no capotamento de caminhonete

O veículo HAV-3709 era dirigido por C.A.D., 55 anos, encanador e instalador de tubulações. Ele se feriu sem gravidade
InícioCIDADE‘Em que espelho ficou perdida minha face?’

‘Em que espelho ficou perdida minha face?’

Maria de Fátima Alves Costa Pereira – Ex-superintendente regional de Saúde e atual gerente-administrativa do Centro Imagem de Referência de Ponte Nova

Na vida, admirei e me espelhei em diversas mulheres empoderadas, que me serviam de exemplo para seguir os ideais e acreditando que poderia ser uma das mulheres que atuariam na transformação social, buscando um mundo mais justo. 

De Maria Quitéria a Marta! E eu acreditava e tinha convicção das lutas que defendi. Hoje, meu momento é Cecília Meireles. 

Ela foi uma das representantes da segunda fase do modernismo. Fase de consolidação. Como ela, estou no segundo tempo da vida, me esforçando por intensificar minha sensibilidade e delicadeza, tentando viver plenamente! 
 
Entre os temas mais frequentes de Cecília Meireles, estão a passagem do tempo, a solidão, a efemeridade da vida. Questões muito presentes em mim. Cecília Meireles era uma poeta intensa, intimista e visceral: 
 
– “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.”
 
– “Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: – Em que espelho ficou perdida minha face?”
 
Tudo o que ela diz é profundo e forte, com delicadeza. 
 
Na comemoração do Dia Internacional das Mulheres, gostaria que nossas palavras tivessem peso, como as dela!
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