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O principal objetivo é melhorar a assistência e cuidados, de forma a reduzir a mortalidade hospitalar por síndrome coronariana aguda e infarto do miocárdio.

Nº 1.868 – 20 de Junho de 2025

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‘Existe vida fora de um relacionamento abusivo’

Luísa de Faria Silva
Engenheira Ambiental  da Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam e Presidente do Conselho Consultivo do Parque Natural Municipal Tancredo Neves (Passa-Cinco)

Grande parte das vezes, quando falamos em violência contra a mulher, pensamos logo na violência física ou na sexual. Existem,  contudo, violências “invisíveis”, que podem ser tão danosas quanto a violência física e tão sutis, a ponto de você se pegar pensando: “Mas será que isso é violência mesmo?”

Este tipo de violência é detectado com maior dificuldade, uma vez que as vítimas apresentam cicatrizes de tipo psicológicas, mais difíceis de se observar e comprovar. Dentre as manifestações de violência psicológica, destaca-se o abuso verbal (insultos, humilhações, jogos mentais), a intimidação (assustar com olhares, gritos, gestos), as ameaças (de ferir, suicidar, matar), o isolamento (controle abusivo da vida do outro) e o abuso econômico (imposição de recompensas, impedir a mulher de trabalhar).

Mas o que leva uma pessoa a permanecer em um relacionamento em que há a prevalência de violência psicológica? Grande parte das vítimas desse tipo de violência acredita que o que lhes acontece não é tão grave e importante a ponto de tomar uma decisão para que esses atos sejam cessados. Ademais, muitas mulheres temem que seus agressores possam ameaçá-las ou a seus familiares.

Soma-se a isso, ainda, a culpabilização da mulher, pela sociedade, pela violência sofrida, fazendo com que as vítimas tenham medo ou vergonha de denunciar esse tipo de abuso. Diante disso, os serviços de atendimento para esse tipo de demanda têm-se especializado para o atendimento de vítimas desse tipo de violência.

Em Ponte Nova, você pode buscar ajuda na Delegacia da Mulher, que hoje funciona juntamente com Delegacia de Polícia Civil, situada na rua Felisberto Leopoldo, no 252, ou através do telefone (31) 3817-1599.

Busque ajuda: você não está sozinha! Existe vida fora de um relacionamento abusivo. E você merece ser amada, e muito!

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