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PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
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‘Uma vitória da ciência e um sonoro não ao negacionismo’

"A aprovação do uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] fortaleceu a ciência e a democracia no Brasil", avaliou nesse domingo (17/1) a virologista pontenovense Giliane Trindade, em entrevista na mesma data à Agência de Notícias Sputnik. Na manhã desta segunda-feira (18/1), ela ratificou suas declarações ao ser ouvida por esta FOLHA.

Giliane trabalha no Instituto de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG e foi direta em seu depoimento:
“Vejo a aprovação, por unanimidade, como uma vitória da ciência e um sonoro não ao negacionismo que insiste em se perpetuar no Brasil! A ciência sai fortalecida, a Anvisa sai fortalecida e, consequentemente, a democracia também.”

"Nossos pesquisadores foram incansáveis para colocar as duas vacinas em posição de serem avaliadas pela Agência Reguladora, respeitando todos os critérios de segurança e qualidade. E a Anvisa fez um trabalho hercúleo para, em tempo recorde, fazer o criterioso trabalho de avaliação de tantos parâmetros técnicos", afirmou Giliane.

Segundo a pesquisadora, a aprovação das vacinas também fortalece de alguma forma a própria população brasileira, que pôde conhecer um pouco melhor os critérios técnicos e a práxis do processo de avaliação de imunizantes.

Para Giliane, com a liberação da Coronavac e da vacina da AstraZeneca, os próximos passos referentes aos planos de vacinação nacional poderão ser dados com mais organização e legitimidade.

Ainda de acordo com a especialista, a decisão tomada nesse domingo (17/1)) pela Anvisa abre caminho também para que outras vacinas contra o novo coronavírus possam ser aprovadas no Brasil, "desde que respeitando-se todos os critérios de avaliação que foram tão bem apresentados".

"Para o país, ter diferentes vacinas aprovadas pode significar uma possibilidade de ampliação da vacinação coletiva, uma vez que poderemos ter vários fornecedores. Esta ampliação também pode evitar desabastecimento no país," conclui Giliane.

Ela elabora artigo sobre imunização contra a Covid, a ser publicado nesta FOLHA.

 

 

 

 

 

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