Para comemorar os 120 anos do bairro Palmeiras, a Diretoria do EC Palmeirense e a Academia de Ciências e Letras de Ponte Nova/Alepon promovem, às 20h desta quinta-feira, 26/11, no Salão Cacau Mayrink, sarau lítero-musical com apresentações de Bitu Reis, Ageu Quintiliano, Zezito e Pedro Zaidan.
Anuncia-se contação de “causos” sobre Palmeiras, extraídos dos livros de Ludovina Pires, Kleber Rocha, Luiz Raimundo de Oliveira, Alfredo Padovani e outros.
A Câmara Municipal anuncia que, para marcar a data, sua reunião móvel de quinta começa às 18h30, também no Salão Cacau Mayrink. O presidente José Mauro Raimundi/PP atendeu pedido de Leo Moreira/PSB ao marcar a sessão especial de 26/11.
A fundação do bairro é lembrada com a compra, via recursos municipais, da Fazenda das Palmeiras para anexá-la ao perímetro urbano, como decidiu o prefeito José Mariano Duarte Lanna, em 27/11/1895. As terras (54 alqueires ou 156 hectares) eram do coronel José Soares da Silva e pertenceram anteriormente à sesmaria das senhoras Maria de Jesus Ferreira e Joaquina Ferreira.
Os limites iam do ribeirão Vau-Açu ao atual bairro Guarapiranga, na época outra grande propriedade rural. Dentro destas terras, estava a ampla casa-sede que abrigou, a partir de 1º/1/1896, a Escola Nossa Senhora Auxiliadora. O prefeito determinou que José Domingues Machado procedesse ao levantamento topográfico e executasse o projeto de loteamento.
Foram executados serviços de armamento das principais vias do bairro, que, retas, contrastavam com a tortuosidade e irregularidade das ruas do já centenário Centro da cidade. Este foi o fator imediato do crescimento urbano para aquela região (com informações de livros de Antônio Brant).