A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Ponte Nova (Apae) foi sede, em 19/6 (sexta-feira), da I Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência/Comdefi e da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação/Semash teve como tema “O desafio na implementação das políticas da pessoa com deficiência: a transversalidade como radicalidade dos direitos humanos”.
Ao longo do dia, foram debatidos estes três eixos: gênero, raça, etnia e diversidade sexual e geracional; órgãos de gestão e instâncias de participação social; e interação entre os Poderes e os Entes federados. Abriram o debate o prefeito Guto Malta/PT, o dirigente da Semash, Hermano Luiz dos Santos, o vereador Anísio Filho/PT, a presidente da Apae, Ana Virgínia Gomes, e a conselheira e o presidente do Comdefi, respectivamente Maria Altina e Ronaldo Aguiar.
“Estamos dando um enorme salto. Somos conhecedores de nossos direitos e lutamos para que sejam alcançados. E nesta conferência, especialmente, estamos avançando ainda mais, pois iremos chamar a atenção até mesmo daqueles que ainda não conhecem a nossa luta”, frisou Ronaldo. Hermano ressaltou a fundamental importância do Comdefi na realização da Conferência e na abertura de espaços que discutam, de fato, as diversas problemáticas das pessoas com deficiência.
“Após darmos visibilidade aos invisíveis e voz àqueles que não têm, devemos implementar ações, estar presentes e fazer-nos ouvir no que se refere aos direitos da pessoa com deficiência. E a transversalidade vem a ser o diálogo com todos os setores, inclusive em espaços como o desta conferência, com avanço do controle social deste segmento”, disse Guto.
Ana Lúcia de Oliveira, presidente da Comissão Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil/OAB proferiu palestra sobre o conceito de transversalidade.
“A Conferência é um espaço de participação e debate, onde podemos trabalhar questões que envolvem saúde, educação, esporte, trabalho, transporte e mobilidade urbana, entre outras. E nós temos que dialogar nos âmbitos municipal, estadual e federal com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e também com a sociedade, para que possamos trabalhar, juntos, na construção e na execução das políticas voltadas às pessoas com deficiência”, pontuou Ana Virgínia.
