Em nota desta semana, a Secretaria/PN de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplade) informou que se pretende efetuar auditoria, a fim de verificar o estágio da obra da Unidade de Pronto Atendimento/UPA 24 Horas e a adequação do projeto às exigências federais.
A informação surgiu em decorrência de pronunciamento de vereadores na sessão de 10/4 na Câmara:
– Hermano Santos/PT requereu informe sobre a conclusão da Unidade de Pronto Atendimento/UPA 24 Horas, bem como sobre manutenção e preservação do prédio e dos equipamentos já adquiridos. Quis ainda saber sobre o diálogo com os municípios da região para o seu custeio consorciado.
– Fiota/PEN afirmou que, a despeito da importância da UPA, o alto custo de sua manutenção inviabiliza o repasse de verba pelas Prefeituras vizinhas, cujos Executivos “não querem nem arcar com os dentistas das crianças especiais [no Hospital Arnaldo Gavazza]”. Ela sugeriu investimentos noutras áreas da saúde.
– Aninha de Fizica/PSB concordou chamando de “elefante branco” esta unidade de saúde e lembrando que as Prefeituras não quiseram custear nem o Centro de Zoonoses.
– Leo Moreira/PSB é favorável à UPA, a ser assegurada por vínculo com o Consórcio Intermunicipal de Saúde: “Se fôssemos desacreditar de projetos por questão de credenciamento, nós não teríamos quase nenhum serviço de saúde aqui.”
– Antônio Pracatá/PSD, André Pessata/PSC, José Osório e Machadinho/ambos do PT do B e Rubinho/PSDB também reforçaram a necessidade de o Executivo esclarecer a população sobre esse tema.
A esta FOLHA, Paulo Roberto dos Santos, ex-titular da Seplade, informou que “a cidade não acaba quando um governo sai. Governos são continuidade, e é obrigação do atual concluir o que foi começado”. Segundo ele, a Administração Guto Malta/PT deixou R$ 7,9 milhões em caixa: "Então, não se sabe por que os itens que falta adquirir ainda não o foram para que a UPA seja concluída."