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A proteção social e a realidade de quem vive em situação de rua

Na semana em que comerciantes de Palmeiras reivindicavam providências municipais para acolhimento de cidadão em situação de rua (o qual se movimenta sempre em quarteirão da av. Francisco Vieira Martins), a Prefeitura explicou à Câmara as providências relativas a um casal que “morava” na praça da Democracia, anexa à sede do Legislativo.

No caso do referido cidadão, que faz suas necessidades fisiológicas na porta das lojas e interpela pedestres, lojistas e condutores de veículos, não surgiu posição municipal até o fechamento desta edição. Nossa Redação apurou que o homem é (ou já foi) atendido no Centro de Assistência Psicossocial/CAPS.

Informe municipal

De sua parte, a dirigente da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação/Semash, Juliana Gomes Pereira, informou (atendendo indicação de Wellerson Mayrink/PSB) o seguinte: a rede socioassistencial da cidade acompanha o casal há cerca de 6 anos.

Juliana explicou que foram muitas as abordagens, com encaminhamento para assistência prevendo garantia de proteção social:

“Com vista a acabar com aquela situação de vulnerabilidade, houve diversos acolhimentos deles na Casa-Abrigo, além de concessão de passagens de ônibus e auxílio para acesso a documentação básica.”

Há registros de atendimento do casal pelo CAPS, “devido ao uso abusivo de substâncias psicoativas”, e por diversas unidades de saúde. “O casal, contudo, nunca aderiu a nenhum dos serviços e estratégias ofertados”, disse Juliana.

Renda do casal

Por outro lado, a Semash apurou que a mulher recebe um salário mínimo/mês via Benefício de Prestação Continuada, o qual [“diante da condição de saúde dela”] foi requisitado com apoio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social/CREAS.

Conclui o informe da Semash: “Já o homem recebeu R$ 400,00/mês do Benefício do Programa Auxílio Brasil. Mesmo com acesso a renda que poderia ofertar condições para auxiliá-los na superação da situação de rua, eles assim permaneceram por vontade própria.”

Ocorre que tal homem morreu em 27/3, no Hospital São Sebastião/Viçosa, de causa não traumática e não identificada. Uma irmã dele, moradora em Ponte Nova, requereu e obteve na Semash auxílio-funeral, como informou Juliana.

Os casos da praça da Democracia e da avenida de Palmeiras são emblemáticos, num cenário em que “a expulsão compulsória – por autoridades municipais – de quem vive nas ruas caracteriza violação de direitos”, como salientou Juliana.

Informe do CB

Também no contexto de recente indicação de Wellerson, o comandante do Corpo de Bombeiros/Ponte Nova, tenente Luiz Francisco Borges da Silva, enviou à Câmara os seguintes esclarecimentos:

– “Nós conduzimos estas pessoas [dependentes químicos e vítimas de suicídio] ao Hospital Arnaldo Gavazza. Não é de nosso conhecimento que haja serviço municipal específico para tratamento de quem tem surto psiquiátrico nos finais de semana.”

– “A conduta é sempre entregar a vítima ao Sistema Único de Saúde/SUS.”

– “Por outro lado, em casos de emergência psiquiátrica, nunca a vítima é liberada para retornar à sua residência, cabendo tal decisão ao Hospital, conforme prescrição médica. Já o pós-atendimento ocorre sob critérios específicos do SUS através de seus protocolos próprios.”

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