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InícioCIDADEA violência contra a mulher

A violência contra a mulher

Gilma Coeli Ravaiano Lessa
Gerente-Financeira da Coferpon Construções Indústria e Comércio

Muitos que estiverem lendo este texto devem estar se perguntando porque escolhi este tema, visto que não vivo esta realidade na pele. Mas é exatamente por esse e outros motivos que o escolhi. Porque sei o quanto é bom e saudável não sofrer nenhum tipo de violência, principalmente do homem que escolhemos para ser nosso companheiro e ser pai de nossos filhos.

O outro motivo foi ter militado na ONG Movpaz, que tanto fez em prol da não violência. E meu terceiro motivo é que sou formada em História, com pós-graduação em Psicopedagogia, e o tema do meu TCC foi “O impacto da violência doméstica no processo de aprendizagem”.
Segundo o artigo publicado no site do Senado Brasileiro intitulado “Panorama da violência contra as mulheres no Brasil”, uma característica marcante da violência doméstica contra mulheres é o fato de ela ser cometida principalmente por pessoas que mantêm ou mantiveram com a vítima uma relação de intimidade.

Além disso, fatores culturais podem influenciar tanto o nível de violência, quanto a forma como as mulheres lidam com a situação de violência a que estão expostas.
Na pesquisa “Tolerância social à violência contra as mulheres” (Ipea, 2014), 63% dos entrevistados concordam, total ou parcialmente, em que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”.

E 89% concordam em que “a roupa suja deve ser lavada em casa”, enquanto que 82% consideram que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Isso precisa mudar, algo precisa ser feito.

O saudoso papa João Paulo II dizia que “a violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida e a liberdade do ser humano”. Transgredir a dignidade alheia é uma violência, muitas vezes com consequências irreparáveis.

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