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Ação fiscal em templo evangélico repercute na Câmara

Em 29/6, repercutiu na Câmara Municipal a ação de fiscais do Setor de Posturas da Prefeitura, que, tendo respaldo da Polícia Militar, interromperam, na noite de 26/6, culto da Igreja Luz do Evangelho, na rua Tocantins/bairro São Pedro.

Eles atenderam denúncia anônima sobre culto proibido pelo Decreto Municipal de Combate à Covid-19 e notificaram o templo da Igreja Luz do Evangelho. No local havia, segundo nota municipal, cerca de 70 pessoas, a maioria sem máscara de proteção.

O vereador Hermano Santos/PT disse que vê “com muita preocupação” o ato de vandalismo dos que, estando na rua enquanto transcorria a ação fiscal, esvaziaram um pneu do veículo dos fiscais.

“Os servidores públicos têm que ser respeitados. Eles estão atuando pelo bem da nossa população e não podem ser atacados. Quero deixar aqui meu repúdio diante dessa situação”, disse Hermano.

Defensor, em diversos discursos, da reabertura dos templos, Sérgio Ferrugem/Republicanos se referiu ao ato humanitário de dirigentes dos templos e seus fiéis, que, a despeito da proibição do culto, “mantêm rotina de arrecadar mantimentos para famílias necessitadas”.

Continuou Sérgio Ferrugem“Tem gente arrecadando roupas ou assistindo a pessoas que, devido à pandemia, falam até em se suicidar.” Ele aproveitou para elogiar os voluntários do Movimento Circuito do Bem pelo intenso trabalho de oferta de cestas básicas e outros itens para famílias em situação de vulnerabilidade.

Ouvido por esta FOLHA, o pastor Lucas Xavier, da Igreja Luz do Evangelho, lamentou o ocorrido em 26/6: “Nós respeitamos o decreto e nos reunimos com o máximo de seis pessoas, mas naquela noite foram chegando mais pessoas que precisavam da Palavra de Deus, e não tinha como tirar o pessoal de lá.”

O pastor Xavier informou que os fiscais foram cordiais, assim como os policiais, e não houve incidentes no templo. Ele informa que sua Igreja está naquele endereço há cerca de dez anos e, com a pandemia, tem rotina de “levar a Palavra de Deus de casa em casa”.

Redes sociais

A ação dos fiscais provocou reação nas redes sociais, com acusações citando o nome do prefeito Wagner Mol/PSB. “Ele fecha igrejas, mas deixa os bares abertos”, disse uma pessoa antes do decreto municipal de 26/6, que determinou novo fechamento desses estabelecimentos.

Perante esta FOLHA, um morador do bairro São Pedro cobrou ação dos fiscais contra baile funk mantido em cada fim de semana na rua Rio Negro, ou contra a aglomeração de cada domingo no Campo Carecão, entre sua comunidade e o vizinho bairro Cidade Nova.

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