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InícioCIDADEAção municipal e da PM libera escadaria em Palmeiras

Ação municipal e da PM libera escadaria em Palmeiras

* Matéria atualizada às 11h10 de 6/2 

Na manhã de 31/1, a Polícia Militar/PM de Ponte Nova apoiou funcionários municipais que, ao providenciarem mais uma intervenção sob a ponte Palmeiras/Triângulo, iniciaram a revitalização da escadaria da rua Assad Zaidan, a começar por lavação e pintura. Por consequência, pessoal do Centro de Referência Especializado de Assistência Social/Creas – vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social/Semash – interagiu com quatro cidadãos em situação de rua.

Esta FOLHA apurou que – como ocorre há anos – havia grupo maior, mas as pessoas se dispersaram antes da intervenção, atravessando a ponte e se juntando aos que já se abrigavam na pracinha da av. Getúlio Vargas/bairro Triângulo e sob a ponte (na margem do rio Piranga).

Segundo Lazinier Gonçalves, dirigente da Semash, um casal recusou o convite para atendimento (e foi embora) e duas mulheres aceitaram atendimento de estadia na Casa de Passagem [Casa Abrigo]. As mulheres puderam tomar banho, alimentar-se e, depois de outras providências – inclusive de saúde -,  ali pernoitaram.

A previsão municipal era a de que as Secretarias de Meio Ambiente e Obras continuassem nesta semana a liberação do espaço público constituído pela escadaria. Nota municipal de 3/2 explicou:

Serviço de limpeza e lavação em 31/1. Posteriormente, providências de segurança na escadaria

“A ação [de 31/1] teve como objetivo garantir um ambiente mais seguro e acessível para a população, pois utilizava-se o local para consumo de entorpecentes, gerando insegurança para moradores do entorno, comerciantes e pedestres.”

Segundo relato da PM, o proprietário do terreno ao lado recebeu notificação do Setor de Posturas da Prefeitura para promover uso adequado do espaço sob a loja, de forma a extinguir a aglomeração ali verificada em datas recentes.

Nota da PM

A Polícia Militar informou em nota que, junto com pessoas em situação de vulnerabilidade social que tomaram de vez a escadaria, havia rotina de “práticas ilícitas, a começar pela prostituição e o consumo e tráfico de drogas”.

Continua a nota: “Ocorre que boa parte das pessoas que vivem nesta situação o faz de maneira deliberada, pois tem família e endereço fixo em Ponte Nova ou em algum município limítrofe.”

Em 1o/2 (sábado), mantinha-se a aglomeração de pessoas na pracinha da av. Getúlio Vargas/bairro Triângulo. Vídeo mostrou, pelas redes sociais, que houve briga de madrugada e pela manhã viaturas policiais estiveram no local.

Informe da Semash

De sua parte, Lazinier ressalta que a Semash mantém, há muito tempo, rotina periódica de abordagem dessas pessoas, inclusive noutras partes da cidade. Localizam-se parentes e buscam-se formas de inserção familiar e no trabalho. A adesão, no entanto, é voluntária.

A Semash tem cadastro de 47 pessoas em situação de rua, as quais estão vinculadas ao CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e recebendo benefícios mensais de programas de assistência social e redistribuição de renda.

Lazinier aproveita o episódio de 31/1 para revelar números de janeiro sobre os encaminhamentos de indivíduos pela equipe do Creas para a Casa-Abrigo: um vaso de higienização; alimentação para 82 pessoas e pernoite para 79; e 28 atendimentos de higienização/alimentação.

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