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Alerta de Associações de Jornalismo: ‘Seja responsável. Não acuse sem checar’

 Esta FOLHA divulga a Campanha “Nosso lado é o da informação”, criada por Associações de Jornalismo com a meta de evidenciar o papel do jornalismo no combate às fake news e desinformação, especialmente sobre a tragédia no Rio Grande do Sul/RS. Divulgando uma peça promocional (veja ao lado), este Jornal colabora na disseminação das peças de impacto com proposta de educação midiática para os cidadãos, visando evitar que mais boatos se espalhem entre a população.

A frase de abertura da campanha – “Seja responsável. Não acuse sem checar” – é uma das 11 peças promocionais divulgadas pela Associação Nacional de Editores de Revistas/Aner, Associação Nacional de Jornais/ANJ, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão/Abert, Projeto Comprova e Instituto Palavra Aberta. As entidades contam com apoio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Alright

Em junho, a campanha obteve apoio da Alright, uma start up gaúcha que objetiva conectar anunciantes de grande porte a portais de conteúdo de cidades do interior do país, um território onde os maiores veículos de comunicação costumam ter presença rarefeita.

‘Oásis’ de notícias bem apuradas

Esta FOLHA está em processo de formalização de parceria com a Alright: em nossa região, somos um “oásis” de notícias bem apuradas, de credibilidade, há 35 anos na busca da excelência na comunicação (impressa e digital).

 Afirma Domingos Secco, fundador da Alright: “A desinformação persegue o jornalismo e combater esta ameaça exige um esforço coletivo e coordenado. Na Alright, acreditamos firmemente na importância de colaborar com iniciativas de associações e na união de esforços entre veículos de comunicação como parte essencial para garantir a segurança da informação para as comunidades e a qualidade na entrega e distribuição de notícias.”

Sobre a campanha

As peças estão sendo veiculadas em jornais, revistas e sites, estimulando o público a refletir e a checar as informações antes de repassar cards, vídeos, mensagens e áudios que promovam o erro na avaliação da real situação da tragédia no Sul do país.

“Estamos vendo o desenrolar da crise de comunicação, com instituições sérias de jornalismo operando em situação precária e tendo dificuldade para combater fake news e desinformação. Precisamos colaborar de alguma forma para que o público entenda a responsabilidade de repassar os boatos sem checagem”, explica a diretora-executiva da Aner, Regina Bucco.

As peças publicitárias foram produzidas a partir de sugestões das instituições participantes. A tônica é a checagem das notícias antes do encaminhamento aos contatos e da publicação nas redes.

Para colaborar com o trabalho, uma lista no X (antigo Twitter) reúne checagens de diversas iniciativas brasileiras que monitoram e investigam conteúdos falsos e enganosos que circulam pelas redes sociais. É possível acompanhar verificações feitas por organizações como o Projeto Comprova, Lupa, Aos Fatos, UOL Confere, AFP Checamos, boatos.org e Estadão Verifica.

Declarações

“A desinformação é uma sombra que persegue a notícia”, afirma Sérgio Lüdtke, editor-chefe do Projeto Comprova. Ele recomenda: “Quanto maior a dimensão da notícia, como é o caso da tragédia climática no Rio Grande do Sul, mais atrativa ela é para agentes de desinformação interessados em confundir, enganar e produzir falsas narrativas. Acompanhar os processos de investigação das organizações de checagem ajuda as pessoas a criarem suas próprias defesas contra a desinformação.” 

Patrícia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta, reforça que a educação midiática é um caminho para evitar a disseminação da desinformação: “A educação midiática auxilia no combate à desinformação, pois tem como um dos principais objetivos o desenvolvimento da análise crítica de qualquer conteúdo, ensinando o cidadão a diferenciar fato de opinião, a identificar o propósito, o objetivo e a intenção de informação que chega por todos os lados. E vai além, ao dar ferramentas para que qualquer pessoa entenda a sua responsabilidade no ecossistema informacional.”

Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ, completa: “O combate à desinformação é uma atividade constante, mas em situações críticas, como a que vemos no Rio Grande do Sul, há um sentido de urgência e relevância que exigem ainda mais esforços da imprensa para restabelecer a credibilidade do que está sendo divulgado ao público.”

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