Nessa quarta-feira (4/4), o dirigente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam, Bruno do Carmo, e o prefeito Wagner Mol/PSB divulgaram convite para a audiência destinada a avaliar as mudanças – implementadas desde 19/2 – em rotas, dias e horários de coleta do lixo. Será às 19h de 19/4 (quinta-feira), na EM Dr. Otávio Soares/Centro Histórico.
Ontem, 5/4 (quinta-feira), Sérgio Damásio Cota, mobilizador social da Cooperativa dos Recicladores de Ponte Nova/Coorpnova, anunciava que iria requerer interferência do Ministério Público para remarcação da audiência para a Câmara, após haver reclamações de que local escolhido teria pouca adesão do público.
Polêmicas
Nesta semana, ocorreram novos protestos, na sede do Legislativo, por parte de vereadores e de Rodrigo Bento Coelho, integrante do Movimento Acorda Ponte Nova/MAPN. Este ainda discordou do projeto de transferir a coleta de lixo da Semam para o Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes.
“Eu me sinto envergonhado. Neste feriado [da Semana Santa], tirei fotos de lixo acumulado no bairro Pacheco. A situação lá estava horrível, não tinha mais onde colocar lixo. Estive na Vila Alvarenga e quase apanhei da população, que reclama também do acúmulo de lixo”, disse Rubinho Tavares/PSDB.
Zé Osório/Avante concordou e cobrou divulgação intensa pela Prefeitura sobre horários específicos em períodos de feriado. Para Hermano Luís/PT, Bruno deve rever a limpeza de locais em que o lixo fica concentrado por muitos dias, pois “ficam restos e chorume despejados, atraindo ratos e outros animais”.
Tribuna Livre
Na noite dessa quarta-feira (4/4), Rodrigo apelou, na Tribuna Livre do Legislativo, para que se rejeite o projeto que repassa a coleta ao Dmaes e apresentou reivindicações de moradores dos bairros Palmeirense e Pacheco.
Rodrigo fez esta análise: “O Dmaes terá autonomia para fazer o aumento no preço que ele bem entender, pois lhe foi concedido este poder pela Lei [Municipal] nº 4.005/2015, e a Câmara não poderá interferir.”
“O povo de Ponte Nova não pode pagar o preço pela incapacidade desta e de gestões passadas de administrar o dinheiro e máquina pública”, arrematou Rodrigo. Ele mencionou ainda estudo de nov/2017 da Educcappe Consultoria Educacional/BH com diagnóstico operacional do sistema do lixo de nosso município.
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