A secretária municipal de Planejamento, Sandra Brandão, confirmou, para as 19h desta segunda-feira (21/10), no Espaço Vila Nobre (rua João Pinheiro, 97), reunião para apresentação atualizada do Projeto do Novo Centro, na presença de comerciantes e representantes do Sebrae e do Sistrema Acip/CDL.
Quanto à revitalização da Rodoviária Velha, alvo de indicação recente do vereador José Osório/Avante, Sandra disse que pela via judicial a Prefeitura já tem a posse de oito lojas ali desativadas. Falta, segundo ela, ainda intimar seis proprietários para começar o serviço. Já se iniciou, contudo, conforme a secretária, a cotação de preços para melhorias no local de embarque e desembarque de passageiros, na rua Antônio Frederico Ozanan (o local contará com nova cobertura).
Na Câmara, ainda em 14/10, José Osório requereu, em ofício ao Executivo, informe sobre previsão da continuidade das obras do Projeto Novo Centro. Ele também quer saber se a Justiça já liberou a demolição das lojas existentes no local e sugere a mudança da parada local de táxi, sendo que os taxistas reivindicam cobertura no ponto a ser definido.
A secretária de Planejamento comemorou, perante este Jornal, a conclusão da nova iluminação (com lâmpadas de LED) no entorno da Rodoviária Velha, em trecho já com nova pavimentação.
Para viabilizar a intervenção municipal na Rodoviária Velha, os vereadores de Ponte Nova aprovaram em 2/10 projeto do prefeito Wagner Mol/PSB prevendo intervenções e obras (orçadas em R$ 721.987,14) nos imóveis particulares.
Preveem-se demolição de paredes e pisos, troca de instalações elétricas e hidráulico/sanitárias, instalação de caixa d'água, reforma da fachada e da cobertura, eliminação de infiltrações, troca dos pisos, criação de novos sanitários de uso público e pavimentação externa.
O projeto abrange ainda instalação de centro gastronômico, de lazer e entretenimento compreendendo: abrigo de ônibus com cobertura; minimercado municipal com espaço livre para barracas; depósito de material de limpeza; praça de alimentação; e sanitários. Em cada intervenção, predominará a padronização arquitetônica indicada pela Prefeitura.
O projeto motivou intensa troca de informações entre o Executivo e o Legislativo, pois trata-se de uso de recursos públicos em imóveis particulares. Decidiu-se, no texto final do projeto, que os imóveis que receberem investimento público deverão ser utilizados exclusivamente para atividades comerciais, voltadas à criação de complexo cultural e gastronômico, conforme disposto em regulamento.