O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
InícioCIDADEArquivista defende preservação de documentos digitalizados

Arquivista defende preservação de documentos digitalizados

 Falando na Tribuna Livre da Câmara em 12/9, Marinho Filho da Silva (foto) falou a respeito da preservação de documentos físicos, transição para o digital e implementação da Política de Papel Zero na Prefeitura pontenovense.

Marinho trabalha há 23 anos no Arquivo Público Municipal, é historiador pós-graduado em Biblioteconomia e tem formação em Teologia e Teoria da Psicanálise.

Ele se referiu às "vantagens e desvantagens do papel zero", registrando o seu "grito de alerta" sobre a "romântica transição do papel físico para o meio digital".

Ele exibiu imagens antigas de Ponte Nova para argumentar sobre a transição do arquivo físico para o digital, o qual " deve acontecer a partir de trabalho técnico e profissional, principalmente por se tratar de documentos públicos".

Marinho alertou: "Ao contrário do que muitas pessoas pensam, manter os arquivos de forma digital não necessariamente é mais barato para a Administração Pública. O custo de conservação do arquivo digital, com a devida catalogação, às vezes acaba sendo maior."

Ele se referiu a lei aprovada há alguns anos no Senado prevendo a eliminação de arquivos públicos. Marinho, entretanto, ressaltou que o Poder Público tem a responsabilidade de preservar a documentação digitalizada:

"É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivo como instrumento de apoio à administração, à cultura e ao desenvolvimento científico e como elemento de prova e informação.”

Citando normas municipais sobre a Política de Papel Zero (decreto de 2022 e lei de 2015), Marinho continuou: “Será que isso é feito com profissional com vivência dentro de critério real ou só com formação teórica? Há documentos que precisam ser descritos e passar pelo trâmite de conservação.”

O arquivista criticou a falta de continuidade de políticas públicas relacionadas ao assunto e destacou que ainda há muitos documentos municipais a serem digitalizados. Acentuou ele: "Temos uma massa documental para ser catalogada, descrita. E, às vezes, muitas pessoas não têm esse olhar técnico, de historiador."

error: Conteúdo Protegido