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InícioCIDADEAtingidos pelas barragens da Samarco reclamam de omissão

Atingidos pelas barragens da Samarco reclamam de omissão

Em visita à cidade de Barra Longa, nessa terça-feira, 15/12, os deputados da Comissão Extraordinária das Barragens da Assembleia Legislativa de Minas Gerais/ALMG coletaram depoimentos de representantes de moradores atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão/Mariana, da mineradora Samarco. Segundo as queixas, a empresa tem sido omissa com os problemas e não tem dado a devida resposta a eles.  

Assim como em outros locais afetados, o incidente deixou grandes marcas na cidade de Barra Longa. São feitas cobranças à empresa e aos Governos Estadual e Federal, mas os moradores têm-se sentido negligenciados. “As respostas ficam sempre para depois. Estão nos pagando apenas um salário mínimo como indenização, o que não atende em praticamente nada às nossas necessidades”, relatou o comerciante Antônio Luiz Gonçalves aos deputados.

A visita da ALMG teve o objetivo de “trazer a solidariedade para os moradores”. O relatório da Comissão de Barragens pretende apurar as causas e apontar as responsabilidades sobre o acidente, intensificando assim a busca por soluções. Já estão sendo feitas cobranças por parte do Ministério Público e dos Governos Estadual e Federal, mas não há retorno satisfatório. Em 21/1/2016, em reunião na sede da ALMG, serão ouvidos os representantes da Samarco.

Também gravemente afetada pelo rompimento das barragens, a cidade de Rio Doce sofreu com a chegada da lama, que veio carregada de destroços. Também foram encontrados pelo menos seis corpos num raio de 15km. Segundo informações dadas pela Samarco no início deste mês, a mineradora está providenciando o recolhimento do entulho, que irá para área ainda não definida.

Apesar de ser o único a atingir proporções de tragédia, o rompimento de novembro não foi o primeiro registrado pela Samarco. Ao menos cinco outros episódios de danos a estruturas ocorreram desde 2005, com quatro vazamentos de lama, que chegaram a matar peixes e paralisar a captação de água. Em 2006, um vazamento em tubulação de polpa de minério atingiu Barra Longa, afetando dois córregos. A Samarco teve que construir uma bacia de contenção e distribuir material de limpeza e água para seis famílias que utilizavam os córregos para lavar roupas.

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