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InícioCIDADEAto provincial oficializou a Vila de Ponte Nova em 1857

Ato provincial oficializou a Vila de Ponte Nova em 1857

 
A Coroa Portuguesa liberou a ocupação de terras na forma de sesmarias (lotes de terras virgens), que foram ocupadas com fazendas (eventualmente mais de uma delas em cada sesmaria).
 
No caso de Ponte Nova, padre João do Monte de Medeiros decidiu iniciar um núcleo populacional, a partir de Capela em louvor a São Sebastião. Logo, a região também ganhou a denominação de Capela. Junto com a Capela, surgiu o Arraial do Rio Turvo, como foi chamado originariamente o rio Piranga.
 
A evolução do Arraial, que ganhou Cemitério e área anexa para atividades religiosas, levou as autoridades eclesiásticas a classificá-lo como Capela Filial da Freguesia de Furquim, que por sua vez era vinculada à Diocese de Mariana.
 
O Arraial ganhou o status de Povoado, e a Igreja decidiu designar um cura (vigário) para o local, o que justifica a denominação de Curato.
 
 Com o crescimento do núcleo urbano, ocorreu a designação da Freguesia, que era, segundo o Direito Canônico, a denominação de uma povoação incluindo arraiais vizinhos, sob o aspecto católico e a responsabilidade de um vigário.
 
Inicialmente, instituía-se Freguesia Civil (à espera da designação de um padre). Em seguida, oficializava-se a Freguesia Canônica, com o padre tendo atuação limitada a batismos, casamentos etc. Ao evoluir para a condição de Freguesia Eclesiástica, o padre passava a ter poderes políticos perante as autoridades para resolver problemas religiosos, que anteriormente eram enviados à Sede da Diocese.
 
O passo seguinte na evolução urbana era a instituição da Paróquia, uma divisão territorial da Diocese de Mariana, sob autoridade ordinária de sacerdote ou pároco.
 
As autoridades civis buscavam a condição de Paróquia (abrangendo as regiões compostas de Freguesias, Capelas Filiais e Capelas) para a localidade, porque nessa circunstância o Povoado poderia reivindicar a condição de Distrito, ou seja, passava a constar como parte da divisão administrativa do Município de Mariana.
 
O Distrito evoluía com infraestrutura urbana (abrangendo Povoados e Arraiais), o que possibilitava a seus moradores almejar a sua emancipação.
 
No caso de Ponte Nova, por exemplo, a emancipação foi homologada em 1862, mas manteve a denominação de Vila, oficializada ainda em 11/6/1857.
 
Na prática, só após reunir alguns pré-requisitos (instalação de Câmara Municipal, Delegacia de Polícia e outros serviços) é que a Vila conquistava condições para instalação do Município, o que ocorreu em 30/10/1866.
 
Note-se que, paralelamente a essas modificações, havia mais uma: a área judiciária. Ponte Nova, enquanto Distrito de Mariana e vinculada à Paróquia de Furquim, era Termo (uma espécie de subdivisão) da Comarca de Piracicaba. Com a emancipação, instalou-se a Comarca do Rio do Turvo, depois denominada Comarca de Ponte Nova.
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