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Bombeira civil efetua parto de emergência

A manhã de 9/6 (sexta-feira) começou diferente para Tatiana Rodrigues Brum, 26 anos, moradora da rua São Geraldo, no bairro Primeiro de Maio. Ela diplomou-se como bombeira civil e, quando se preparava para levar sua filha de cinco anos para a escola, ouviu às 6h30 gritos vindos de casa vizinha.

“Uma senhora chamou o vizinho da frente para levar a neta dela pro hospital, pois ela estava tendo um bebê. Então ouvi um grito mais forte e fui até lá, pois senão seria omissão de socorro”, conta Tatiana. Ela saiu às pressas e na casa indicada deparou com Thainara de Souza “em estágio avançado de trabalho de parto”. “Pedi que ligassem para o Corpo de Bombeiros Militar, pois não possuía todos os materiais adequados para realização do parto”, explicou a voluntária.

 Acalmando a gestante, Tatiana orientou-a, conduziu a respiração e os momentos de força  e ajudou na retirada  da criança. “Pedi a Deus pra me auxiliar e ter calma, pois sabia que qualquer erro ali poderia prejudicar a vida de ambas. Quando terminei, a bebezinha chorou e foi um alívio enorme”, relata a bombeira civil, esclarecendo que o parto estava previsto para 15/6.

Os bombeiros militares chegaram cerca de 10 minutos depois, cortaram o cordão umbilical, envolveram a bebê em manta térmica, colocaram a mãe na prancha de socorro e as levaram para o Hospital de Nossa Senhora das Dores, onde receberam alta no dia seguinte.

Tatiana trabalha como telefonista no Banco do Brasil e conta que concluiu o curso na Escola Mineira de Bombeiro Civil há quatro meses e atua, em Ponte Nova, no Grupo de Atendimento Brigada e Socorro/Gabes. “Apesar das diversas aulas sobre primeiros socorros e parto, a prática é muito diferente da teoria”, relata ela.

"Foi o primeiro parto em que ajudei, então foi tudo muito novo pra mim também. O que posso lhe garantir é que fiquei com uma felicidade sem igual, pois nunca pensei que viveria algo do tipo. É bastante gratificante, principalmente porque a família agradeceu muito”, alegra-se Tatiana. Esta já visitou a recém-nascida, que ganhou o nome de Sofia.

“Sou vizinha da Thainara, mas nos conhecíamos só de vista. Quando ela obteve alta do hospital, fui visitá-la e ver a Sofia, que aparenta ser uma neném muito calma e tranquila”, informa a bombeira civil finalizando: “Nunca imaginei que Deus me escolheria para ajudar a trazer uma vida ao mundo. Depois do dia 9/6, tive a certeza de que fiz a escolha certa quando optei por esta profissão.”

 

 

 

 

 

 

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