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Brasil Sem Homofobia termina com a Parada do Orgulho LGBT



A programação da II Semana Sem Homofobia de Ponte Nova continuou na tarde dessa quinta-feira (18) com uma palestra, na Câmara Municipal, sobre o “Programa Brasil Sem Homofobia”. Neste domingo (21), acontecerá a 4ª Parada do Orgulho Gay. O evento ocorrerá a partir das 15h em frente ao Banco do Brasil.

O prefeito Guto Malta/PT e o secretário de Cultura, Emerson de Paula, acompanharam o encontro de 18/9 ministrado pelo presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno.

O palestrante falou sobre o surgimento do Movimento Social LGBT no mundo e no Brasil. Segundo Carlos, a necessidade de criação do movimento se deve à normatização, pela sociedade, de um único tipo de sexualidade. “O movimento só existe porque a sociedade normatizou e padronizou um tipo de sexualidade. Tudo que estivesse fora do padrão, deveria estar à margem da sociedade”, disse.

Magno cita que o movimento começou a ganhar força no cenário mundial no final da década de 1960 em Nova York. No Brasil, a luta pelos direitos dos homossexuais começou a ficar mais forte alguns anos depois. Para ele, após os anos 2000 muitas conquistas foram acontecendo, como a elaboração, em 2004, do 1º Programa de Políticas Públicas para a População LGBT.

Conforme Carlos, as ações públicas contra o preconceito devem ser amplas. “Não dá para combater a homofobia e a violência com um tipo de ação. É preciso ter ação na saúde, na educação, na cultura, na segurança pública e em vários outros segmentos”.

O palestrante argumentou que a homofobia possui dois problemas. A naturalização da homofobia seria um deles. “Muitas pessoas acham comum um ato de preconceito ou ofensa a um homossexual. Há uma tendência de achar esse tipo de atitude natural”. O outro problema, segundo Carlos, seria a invisibilidade de determinados grupos. Ele citou o caso das travestis, que muitas vezes são “invisíveis” para a sociedade, tornando-as marginalizadas.

A proposta do movimento social, ainda de acordo com o palestrante, é trabalhar com a visibilidade desse grupo para que as pessoas comecem as perceber a existência desses indivíduos. “Nós não queremos criar políticas para os grupos LGBT, mas, inserir esse grupo nas políticas públicas que já existem”, frisou.

A II Semana Sem Homofobia de Ponte Nova teve início com blitz educativa, seminário temático e cinema comentado. A programação continua nesta sábado, 20/9, com blitz educativa em Palmeiras.

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