O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

Lula libera máquinas agrícolas para quatro cidades da região

Como parte do Promaq, a União anunciou moto niveladora para Oratórios e retroescavadeiras pata Canaã, Urucânia e Alvinópolis.
InícioCIDADECâmara debate fim dos alagamentos no bairro Bom Viver

Câmara debate fim dos alagamentos no bairro Bom Viver

 
Ocuparam em 3/2 a Palavra Livre da Câmara Municipal, via on-line, Antônio Vieira Filho (Toninho), dirigente da empresa Legalize, e o secretário da Associação dos Moradores do Bairro Bom Viver/Recanto das Pedras, Bethoven Geraldo Oliveira.
 
Ambos falaram dos transtornos causados pelos recentes alagamentos na rua José Otaviano Vieira Mosqueira e adjacências e pediram apoio dos vereadores para interferirem junto à Prefeitura na resolução do problema.
 
Toninho citou o trecho próximo do nº 122 e da Academia Biotipo's (leia aqui): "Qualquer chuva mais forte transforma a rua numa piscina, quase num rio. Sei de vizinhos que ficaram ilhados, com água em casa, vivendo no desespero."
 
“A gente quer um posicionamento da Prefeitura", disse Toninho anunciando requerimento para formalizar o apelo perante a Administração Municipal. "Do jeito que está, é uma vergonha para o bairro e a cidade”, afirmou ele, enquanto Bethoven mencionou o envio de requerimento também aos dirigentes dos novos bairros acima do Bom Viver e da Vila Lanna.
 
De acordo com o manifestante, a cada fim de inundação (a mais recente ocorreu em 1°/2), "eles mandam um caminhão-pipa, limpam o barro, mas tem uma água minando ali até hoje". Conforme Toninho, "pessoal do Dmaes esteve ali e não conseguiu solucionar o problema".
 
Bethoven – empresário e morador no bairro há 29 anos – disse em 2/2 que houve reunião da Associação dos Moradores [o presidente é Wilhan Antônio Teixeira] e concordamos que "após a criação de novos bairros naquela região aumentou a incidência dos alagamentos".
 
Frisou Bethoven: "Há alguns anos, o máximo que ocorria era o córrego sair um pouco do leito, a não ser na catástrofe de 2003." Ele continuou: "Temos que buscar mecanismos para atenuar a situação."
 
O morador referiu-se ao risco de se acentuar o caos a médio prazo, como se mostrou, na reunião de 2/2, em depoimento de Átila Barros de Assis, engenheiro ambiental especialista em Hidrologia pela UFV.
 
No seu trabalho de conclusão de curso/TCC, Átila debruçou-se sobre o estudo da ocupação dos bairros Estrela da Mata, Estrela da Mata Ville (ambos acima da Pedreira Mosqueira) e Alto Guarapiranga, alertando quanto à necessidade de intervenção para conter – com rede pluvial extensa e barramentos – os efeitos de grande desaterro e passagem das águas que podem afetar até o Centro de Palmeiras.
 
"Hoje nós pedimos o desentupimento de bueiros e ficamos sabendo que a máquina da Prefeitura está quebrada. Mas há mais de 15 dias fizemos a mesma solicitação", frisou Bethoven diante dos vereadores. Leia aqui a opinião do ambientalista Alfredo Padovani.
 
Vereadores falam
 
André Pessata/Podemos disse que viu de perto a inundação de 1°/2: “Tenho um amigo que teve sua caminhonete alagada e muito prejuízo. São necessários estudo maior e instalação de galeria desde a Pedreira Mosqueira.”
 
José Roberto Júnior/Rede lembrou que perguntou sobre o assunto a dirigentes do Dmaes e da Secretaria de Obras, esperando atuação para acabar com tal problema.
 
Wagner Gomides/PV mencionou que no início de 2021 o engenheiro Átila deixou seu alerta na Câmara Municipal antecipando as inundações recentes: "Ele esteve na Prefeitura com [o vereador] Emerson Carvalho/PTB, mas os engenheiros municipais não compareceram e nada andou.  A Prefeitura precisa sair do discurso e começar a agir."
 
Aninha de Fizica/PSB concorda em que se deve fazer algo imediatamente e se prontificou a conversar com Bruno do Carmo e Luizinho Borges, respectivamente secretários de Meio Ambiente e Obras.
 
“A gente entende que a cidade tem que crescer, mas tem que haver planejamento”, frisou Suellenn Monteiro/PV. “A demanda é grande, grave e tem que ser resolvida, mas depende do interesse do prefeito. Basta o prefeito querer, e nós, vereadores, vamos cobrar o tempo todo para ele fazer a obra”, frisou Wellerson Mayrink/PSB.
 
Guto Malta/PT lembrou que a inundação ocorreu em janeiro e fevereiro. "A água tem que ser retida ali, como noutros pontos da cidade". Ele se referiu a obras de contenção "que não foram bem feitas e sem planejamento".
 
“Se não houver planejamento e comprometimento, Ponte Nova vai virar piscinão em Palmeiras”, concordou Sérgio Ferrugem/Republicanos. Posição similar teve José Osório/PSB, estendendo a falta de planejamento para "períodos ao longo dos tempos".
 
Conclamou Fiota/PSDB: "Vamos nos unir ao administrador municipal para conseguir o que for melhor para o bairro. Vamos lutar e tentar resolver da melhor maneira possível.” Discursos semelhantes tiveram Juquinha Santiago/Avante e Emerson Carvalho/PTB.
 
O presidente Antônio Pracatá/MDB informou que esteve com o dirigente da Semob, o qual se comprometeu a providenciar o desentupimento dos bueiros: "Espero que tenham agilidade nisso e na instalação de novas galerias pluviais."
error: Conteúdo Protegido