Desde a tarde dessa quinta-feira (31/1), dirigentes do Movimento pelos Direitos dos Animais/MPDA relatam, pelas redes sociais, o caso de capivara – cujo rebanho se abriga à beira-rio, no eixo Centro/Palmeiras – com profundo ferimento no pescoço.
“Caso alguém veja este animal, gentileza fazer contato com a Polícia (Militar/190 e de Meio Ambiente/3817-3941) e a Secretaria Municipal de Saúde”, diz o alerta prevendo captura e cuidados veterinários.
“Aparentemente, podem estar tentando capturar capivaras dentro da cidade ou este exemplar pode ter vindo de zona rural com esse corte”, acrescenta a nota do MPDA, informando que quem fotografou – ainda em 31/1, perto da pista de skate – viu “restos de corda” no pescoço do animal. No site do Movimento, houve informe de que a capivara estaria com fio ou náilon.
A PMMA informou, nesta sexta-feira (1º/2), que não houve, até agora, ocorrência relativa ao citado animal.
Defensores dos animais ainda salientam que caçar, ferir ou mutilar animais é crime. O art. 32 da Lei Federal nº 9.605/1998 define o crime de maus-tratos da seguinte forma: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: a pena é de detenção – de três meses a um ano – e multa.”