Às 3h25 da madrugada de 10/3 (domingo), um carro em alta velocidade atropelou uma das diversas capivaras que atravessavam a av. Custódio Silva, bem sobre a confluência do ribeirão Vau-Açu com o rio Piranga.
Imagens de câmeras de segurança de loja das imediações mostraram a alta velocidade do carro e dos demais veículos que transitavam naquela hora. Logo depois, alguém chegou e arrastou o animal para a lateral da pista.
Ao longo da manhã, a carcaça da capivara (fêmea jovem) ficou jogada ali, em meio ao sangue e à sujeira da pista. Reportagem desta FOLHA fotografou o local às 11h30 e via Instagram registrou o caso, num story que viralizou ao longo do dia.
No cenário encontrado, algumas constatações: comerciantes da vizinhança acionaram a Polícia Militar e ficaram sabendo que a remoção da carcaça e sua destinação adequada caberiam ao Setor de Posturas da Prefeitura. Procurado por esta FOLHA, o plantão de Posturas repassou a responsabilidade à Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam.
Na Semam, informou-se às 15h30 que haveria mobilização para a remoção da carcaça do animal. Pouco depois, servidores chegaram na avenida e nada encontraram. Nossa Reportagem apurou que algum tempo antes dois transeuntes pegaram o animal pelas patas e o jogaram no rio Piranga.
Nas redes sociais desta FOLHA, entre muitas considerações, uma merece destaque. Para a segurança das capivaras e para evitar risco de transmissão da febre maculosa em humanos, a Prefeitura instalou cercas de arame ao longo da beira-rio.
Isso, porém, ocorreu há alguns anos e, sem manutenção, tais cercas estão bastante danificadas, justamente pela passagem dos humanos. Não por acaso, no mesmo lugar, outra capivara morreu atropelada há dois meses.