O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Ponte Nova realizou, em 16/5 (sexta-feira), evento alusivo ao marco da luta antimanicomial, comemorado no próximo domingo, que busca modelo de atenção psicossocial que valorize o convívio familiar e em sociedade. Com o tema A cidade que queremos: seja feita a nossa vontade, o Caps defende o sonho de uma cidade que acolhe o sofrimento mental sem trancas, segregação ou manicômios, abolindo qualquer tipo de preconceito.
A luta antimanicomial implica a implantação de rede de atenção em saúde mental que proporcione atendimentos que trabalhem o desenvolvimento afetivo e social, oferecendo ao portador de transtorno mental o direito ao exercício pleno de sua cidadania, explica a coordenadora do Caps de Ponte Nova, Marcela Mansur Gomides Lima.
O prefeito Guto Malta/PT completou: A luta é de todos. Estamos falando de inclusão, cidadania, conquista e ampliação de direitos. Temos que lutar para que não voltemos a um passado que excluía e segregava essas pessoas.
Gilmar Eustáquio Caetano, assistido pelo Caps, também deu seu depoimento: Faço parte da história da luta antimanicomial. Em 1980, fui internado num hospital psiquiátrico e sofri com a exclusão social. O Caps foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, porque aqui não existe preconceito, afirmou.
O evento foi marcado por apresentação de vídeo, atividades de prática corporal e lanche.