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Cimvalpi avalia prioridades da área da segurança pública

Discutiram-se demandas mais urgentes, de forma a aprimorar o atendimento à população, as quais vão para avaliação na próxima assembleia dos prefeitos.

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InícioCIDADECobradas ações para evitar rebelião prisional

Cobradas ações para evitar rebelião prisional

Nessa segunda-feira (17/9), na Câmara Municipal, o vice-presidente, Carlos Montanha/MDB, solicitou envio de ofício à Diretoria do Complexo Penitenciário de Ponte Nova/CPPN, pedindo informe sobre ocorrências de “rebeliões, fugas de detentos e presos e outras circunstâncias nos últimos 6 meses”.

Montanha quer ainda saber quais medidas preventivas e corretivas estão sendo adotadas para garantir a segurança da população pontenovense. “Está acontecendo em Ponte Nova um absurdo, que é essa situação do Presídio”, resumiu o vereador.

“O que está acontecendo com o Presídio? Será que eles estão dormindo? A fuga acarreta vários transtornos. A população fica à mercê da violência, porque o pessoal que está lá está à margem da lei, podendo sair de lá e fazer alguém de refém”, declarou o vereador para continuar:

“A Polícia que toma conta, o agente penitenciário, poderá fazer troca de tiro. Uma bala perdida pode atingir um inocente, ou seja, todo dia está tendo tentativa de fuga no Presídio. Na qualidade de vereador, cidadão de Ponte Nova e policial civil, eu estou pedindo explicações.”

Montanha continuou: “Está faltando efetivo? Está faltando preparo? Vamos ver o que está acontecendo. Se possível, interceder junto ao Governo Estadual. É inadmissível um Presídio, onde existem mais de 1.000 presos, com lotação prevista de 600. Ali tem presos de alta periculosidade. Meu receio é que essas fugas continuem acontecendo e inocentes pagarão com a vida.”

Destacando que, em caso de rebelião, “a cidade de Ponte Nova pode ser manchada com sangue”, Montanha pede explicações aos dirigente, porque, “da forma que está, é inadmissível! Chega! Aquilo ali está uma bomba relógio. A sociedade não pode pagar pela incompetência do Estado”, insistiu ele para concluir:

“Salvo engano, aquele Presídio vai virando um barril de pólvora. Uma fuga aqui, outra ali, e pode vir uma rebelião. Certamente quem vai pagar somos nós, da sociedade, começando pelas adjacências do Presídio, onde são muitos os moradores.”

Integrante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Hermano dos Santos/PT concordou: “Esta situação preocupa. Solicitamos informação da Coordenação passada e a reiteramos perante a nova Diretoria, mas não obtivemos resposta.”

“Temos a informação de que está defasado o número de pessoal e de profissionais do Complexo. Temos que mobilizar com atuação política de cobrança ao Governo do Estado para que se tomem providências”, assinalou Hermano.

Diretor explica

A esta FOLHA, o diretor-geral, Giuliano de Paula, informou que, no caso de 15/9, “a  ocorrência foi controlada sem tentativa de fuga, apenas com dano ao patrimônio por causa da grade serrada”.

Giuliano disse que, somente com a Assessoria de Comunicação da Secretaria Estadual de Administração Prisional de Minas Gerais, poderia haver informe sobre a situação da guarda e a demanda de pessoal. “Adianto, porém, que o quadro está abaixo do ideal”, disse ele.

Giuliano acrescentou o seguinte: “Tomamos providências para garantir a segurança dos servidores, do Estabelecimento e da sociedade, principalmente na conduta investigativa, para que as ações criminosas não tenham sucesso e continuem apenas em tentativas, pois os detentos tentam burlar a segurança a todo momento.”

 

 

 

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