Sete vereadores requereram em 14/2, no plenário do Legislativo de Ponte Nova, o cronograma de obras na área urbana do município, com identificação das obras mais urgentes. São eles: o presidente Antônio Pracatá/MDB, Guto Malta/PT, Wellerson Mayrink/PSB, José Roberto Júnior/Rede, Sérgio Ferrugem/Republicanos, Suellenn Monteiro e Wagner Gomides/ambos do PV.
"Quando fazemos indicações, a Prefeitura responde que as obras seguem um cronograma: a gente precisa, pois, saber qual é, para passar as informações corretas à população”, frisa Gomides.
“Precisamos saber quantas obras tem a cidade – o que talvez nem o Executivo saiba responder – , quais as prioridades e quando vão resolver", acrescentou José Roberto.
André Pessata/Podemos disse que o requerimento se faz necessário, “mas o ano é atípico, com muitas chuvas e ainda teve a enchente". Por sua vez, disse Aninha de Fizica/PSB: "Precisamos saber também quais obras estão na Justiça."
Ela lamentou o intenso tempo chuvoso: “Não se coloca asfalto em local molhado. A rua Nair Augusta Pires/Vila Oliveira recebeu trabalho diferenciado, com a necessária drenagem, mas não há como fazer o acabamento."
Suellenn pediu organização e planejamento, pois “não dá para colocar a culpa só na chuva”. Já Emerson Carvalho/PTB disse que ouviu do prefeito Wagner Mol/PSB informe sobre execuções de obras após a estiagem. "Daqui a 6 meses vamos ver uma nova Ponte Nova”, arriscou ele.
José Osório/PSB destacou a expectativa de bom trabalho na usina de asfalto e a partir das frentes de trabalho da Secretaria Municipal de Obras. "Chove, no entanto, quase todos os dias e acontece sempre algo diferente. A Prefeitura está no caminho certo", disse ele.
Para Guto Malta/PT, "não se pode esconder o sol com a peneira, pois a gestão de obras já estava um caos antes mesmo das chuvas. Há obras importantes que também fiz, muitas definitivas [ele foi prefeito entre 2013 e 2016], e digo que o argumento da chuva é o mesmo alegado com as obras na av. Caetano Marinho".
No entender do petista, "falta a presença da Secretaria de Obras nas frentes de trabalho e do Setor Técnico para acompanhar o trabalho das empreiteiras". Para ele, dependendo da resposta municipal com o cronograma, o tema pode ser revertido numa Comissão Parlamentar de Inquérito.
Guto citou problemas crônicos, a exemplo do acesso ao bairro Nova Copacabana, e sem detalhar o assunto mencionou casos de perseguição e assédio moral no Pátio Municipal.