
Nos próximos dias, haverá treinamento similar para quem se inscreveu para atuar na 225ª ZE, a qual abrange Acaiaca, Barra Longa, Guaraciaba, Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado. Nesta ZE, o chefe de Cartório, Fernando Mendonça Duarte, trabalha sob comando da juíza Dayse Mara Baltazar.
Urna eletrônica
Em 31/8, esta FOLHA acompanhou a abertura dos trabalhos da 224ª ZE no Auditório do Sindicato Rural, onde o chefe de Cartório, Grimaldo Martins de Souza, apresentou – ao lado de assistentes e representante da 225ª ZE – a nova urna eletrônica e a dinâmica prevista durante o pleito. “Todos colaboram com a democracia preconizada pela Justiça Eleitoral”, resumiu ele.
No treinamento, que contou em parte com a presença do juiz eleitoral Bruno Taveira, o chefe de Cartório explicou sobre a legislação eleitoral e reiterou a segurança das 284 urnas já enviadas pelo TSE. Estas receberão carga após 17/9 com inserção de dados dos eleitores, dos candidatos e dos aplicativos essenciais para se executar o processo de votação.
Os procedimentos
Os módulos do treinamento presencial e virtual contêm imagens, cartilhas e manuais com orientações sobre fluxo de votação e mais: procedimentos a serem adotados na seção eleitoral; check-list de início e de encerramento dos trabalhos; medidas sanitárias para prevenção de contágio de doenças; e soluções para possíveis problemas que podem ocorrer durante a votação.
Neste ano, repete-se a tendência de eleições passadas: os mesários são – na grande maioria – os mesmos que se dispõem periodicamente a contribuir com o sucesso do programa eleitoral.
Mesária antiga
Esta FOLHA conversou com Cristiana Maria da Silva, moradora na Vila Oliveira e funcionária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam. Ela é mesária desde o primeiro pleito com as urnas eletrônicas, em 1996. Antes disso, ela atuava, nos dias de votação, como fiscal de urna. Seu trabalho inaugural ocorreu em 1989, quando ela contou os votos para o vereador Oswaldo Donato.
“Tenho sempre a sensação do dever cumprido. Em tempos recentes, a política está mais complicada, mas nunca me senti ameaçada. Trabalho com gosto, pelo prazer de ajudar a democracia brasileira”, sintetizou Cristiana.