Pelo menos 50 reclusas do complexo Penitenciário de Ponte Nova participaram, nessa sexta-feira (12/5), de confraternização que antecedeu o Dia das Mães (14/5). A iniciativa da Direção da Unidade Prisional teve parceria com: Igreja Universal do Reino de Deus/IURD, Defensoria Pública e Pastoral Carcerária da Igreja Católica.
O encontro reuniu detentas com seus filhos e filhas e também com suas mães, numa atividade emocionante, com presença ainda de representantes do Conselho da Comunidade na Execução Penal.
Na abertura, discursaram Rosilene Freitas, do Grupo de Evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus (com apresentação de coreografia), padre Wander Torres/coordenador da Pastoral Carcerária/PN, Antonieta Rigueira Leal, representante da Defensoria Pública, e Elisa Souza, coordenadora de Segurança da Ala Feminina da Penitenciária.
Em todos os pronunciamentos, ênfase para a política de humanização no Presídio e o projeto de ressocialização das prisioneiras condenadas ou que aguardam sentença.
Na manhã de 14/5, nova ação da Igreja Universal na Penitenciária atendeu, desta vez, as família dos detentos, que se reúnem semanalmente para visita, mas ainda não têm instalações adequadas para espera do horário de entrada. O Grupo de Evangelização da IURD providenciou café da manhã para todos.
Nesta semana, parentes de detentos voltaram a cobrar, perante esta FOLHA, urgência na inauguração do Núcleo de Atendimento às Famílias/NAF, em obras desde o 1º semestre de 2016 e com estrutura de 200 metros quadrados, incluindo banheiros, fraldário, bebedouros, cadeiras e sala para atendimento de assistente social.
A reivindicação é mantida desde a inauguração da Penitenciária, em dezembro de 2013. O NAF resulta de parceria da Direção do Complexo com o Conselho da Comunidade na Execução Penal. Até o 2º semestre do ano passado, a obra consumiu R$ 110 mil, provenientes de penas de prestação pecuniária aplicadas pela 2ª Vara Criminal e de Execução Penal da Comarca/PN.
Por meio de projeto aprovado na Câmara Municipal, a Prefeitura de Ponte Nova doou o terreno ao Estado e assegurou o aporte de mais R$ 20 mil na forma de materiais de construção. A mão de obra é de detentos, que obtêm redução da pena com tal trabalho.